O status de Zona Livre de Febre Aftosa pelos estados do Amazonas e Amapá e entrega do certificado de Zona de Proteção ao Pará, deverão valorizar o rebanho bovino de mato Grosso e fortalecer as exportações brasileiras, segundo o senador Wellington Fagundes (PR-MT). A consquista foi concedido pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. A expectativa agora é de que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) faça o reconhecimento internacional da condição sanitária desses Estados amazônicos até maio do ano que vem.
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Membro da Comissão de Agricultura do Senado Federal, Fagundes esteve nos estados amazônicos, onde destacou o trabalho que vem sendo implementado no Senado para melhoria da segurança na agropecuária brasileira. Ele é o relator do Projeto de Lei 4/2017, que estabelece a Política Nacional de Gestão de Riscos Agropecuários, na qual se inclui a questão do combate à aftosa no campo da sanidade animal.
Esse projeto foi apresentado a partir de relatório da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária 1/2017, referente à Avaliação da Política Pública de Seguro Rural em 2016, desenvolvida pelo Poder Executivo, da qual o senador Wellington também foi relator. A proposta define ações e instrumentos para a Política Nacional de Gestão de Riscos Agropecuários, e tem como objetivo de estimular o aumento da produção para garantia do abastecimento interno e das exportações.
"Precisamos avançar na redução dos riscos, entre os quais estão as variáveis biológicas, como pragas e doenças. Com isso, vamos induzir o aumento da produtividade e o emprego de tecnologias adequadas, além de sistematizar a atuação do Estado para que os diversos segmentos do agronegócio possam planejar suas ações e investimentos em médio e longo prazos" – salientou.
Em Belém (PA), o senador participou da reunião do Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (Cobravet-2017). Na ocasião, foi agraciado com a Ordem do Mérito da Medicina Veterinária Brasileira, outorgado pela Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, que homenageia personalidades, nacionais e internacionais, que com o seu trabalho, inteligência ou ação política tenham contribuído para o desenvolvimento da pecuária, sanidade animal, inspeção e tecnologia de alimentos, pesquisa, ensino, meio ambiente, saúde pública e demais atividades da veterinária brasileira e mundial.
Durante o evento, o senador de Mato Grosso fez questão de destacar o trabalho da bancada de senadores dos Estados amazônicos. Segundo ele, existe uma forte convergência de interesses em vários segmentos, tais como a infraestrutura logística e de incentivos públicos. "São questões que exigem uma boa articulação, que segue avançando. Tudo que beneficia a Amazônia brasileira, beneficia Mato Grosso" - salientou.