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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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RETA FINAL

Maior ponte de madeira da América Latina dará lugar a nova estrutura de concreto em agosto

Foto: Assessoria/Sinfra-MT

Construção da nova ponte de concreto sobre o rio Aripuanã

Construção da nova ponte de concreto sobre o rio Aripuanã

A obra de substituição da maior ponte de madeira da América Latina, que dará lugar a uma nova ponte de concreto, deve ser concluída em agosto. A "nova" ponte fica sobre o rio Rio Aripuanã, na rodovia MT-208 em Colniza (1.065 km de Cuiabá) e tem 350 metros de extensão, 76 metros a mais que os atuais 274 metros da ponte de madeira.

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A perda do posto de “maior ponte de madeira” do continente tem uma conotação positiva, uma vez que a antiga estrutura era um problema recorrente para os moradores da região. Em 2011, a ponte de madeira chegou a virar notícia nacional. A estrutura não resistiu a uma forte enxurrada e cedeu, deixando as cidades de Colniza e Aripuanã completamente isoladas. Os municípios chegaram a decretar estado de calamidade pública.

A nova ponte de concreto terá pista dupla e 76 metros a mais que a antiga. A estrutura deverá facilitar o transporte de moradores da região Nordeste do estado, além de contribuir com a logística do estado. No período chuvoso, muitas vezes os cidadãos se arriscavam na travessia da antiga estrutura de madeira, enfrentando a água que encobria a ponte.

O município de Colniza também contará com outra ponte de concreto sobre o rio Guariba, em substituição da ponte de madeira localizada na rodovia estadual MT-206, no distrito de Guariba. Esta nova estrutura possui os mesmos 128 metros de comprimento, largura de 9,80 metros (pista simples), com a previsão de entrega para o segundo semestre deste ano.

As pontes de madeira da região Noroeste de Mato Grosso foram as que mais sofreram com a falta de manutenção nos anos anteriores. As que estão localizadas sobre os rios Guariba e Aripuanã foram arrastadas diversas vezes pela força da água acumulada dos rios no período de chuvas, deixando comunidades completamente isoladas.
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