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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Pecuária

Itapipoca (CE) recebe palestra sobre Manejo Nutricional do Cavalo Atleta

No dia 05 de julho, às 19 horas, a cidade de Itapipoca (CE) recebe a médica veterinária e supervisora técnica de equinos da Guabi, Luzilene de Souza, para abordar sobre o manejo nutricional do cavalo atleta. Os presentes poderão tirar dúvidas e trocar ideias sobre quais as melhores formas de nutrição do cavalo atleta. A palestra será realizada na Fazenda Mucambo de propriedade do Fernando do Leite, em Itapipoca (CE).

Cada categoria de cavalo de esporte possui uma alimentação específica de acordo com sua atividade, seja de resistência, explosão ou mista. É fundamental que o manejo esteja focado em: água, volumoso, concentrado e sal mineral. Nenhum destes componentes pode ficar ausente no dia a dia do cavalo.

Água

A água é essencial por constituir aproximadamente de 65 a 75% do peso corpóreo de um equino adulto e sempre deve ser oferecida limpa e fresca. Se houver a privação deste elemento o animal pode vir a óbito. A necessidade hídrica de um cavalo estando em repouso pode variar de 2 a 7 litros/100Kg PV e aumentar para 12 a 15 litros/100Kg PV quando submetido ao exercício. Os fatores que podem influenciar na quantidade do consumo são: temperatura ambiente, umidade, ingestão de sal mineral e de alimentos.

Volumoso

Já o volumoso que é a base da alimentação do cavalo – por ser um animal herbívoro - a necessidade diária pode variar entre 0,5 a 2,5% do PV em MS (matéria seca) por dia. O cuidado deve ser tomado na hora de fornecer uma forragem de excelente qualidade, para que possam evitar alguns problemas decorrentes de desequilíbrios nutricionais, como ocorre com a “Cara Inchada”. Além disso, atenção para algumas práticas de fornecimento do volumoso é necessário já que deve anteceder o concentrado.

Os animais que tiveram acesso ao capim ou feno durante toda à noite, podem normalmente pela manhã ter sua primeira refeição com ração. Enfatizando que a quantidade de volumoso proporcionado ao animal deve compor pelo menos 50% da sua dieta total em matéria seca.

Concentrado

Há no mercado vários tipos de apresentação do concentrado como as rações peletizadas, extrusadas e multipartículas. A necessidade de concentrado (ração) irá variar entre 0,5 a 1,5% do PV (Piso Vivo). Isto está relacionado à idade, tipo e intensidade de exercício, e estado de saúde deste animal. A quantidade cedida não deve ultrapassar os dois quilos por refeição, porque o trato digestivo do animal depende diretamente da enzima amilase e essa espécie não tem enzima suficiente para digerir mais que dois quilos por trato.

O estômago do equino tem uma capacidade pequena, variando de 15 a 18 litros, e quanto mais a ração for dividida melhor será o aproveitamento. Desta forma, evitam-se sobrecargas e distúrbios digestivos. Alguns cuidados devem ser tomados no fornecimento do concentrado: não colocar para o animal imediatamente antes ou após o exercício e nem deixar que esta ração fique no cocho por período prolongado. Os horários de fornecimento precisam ser instituídos, evitando alterações. Outro fator importante é a mudança de ração, que deve realizada de forma gradativa, para que o animal se adapte da melhor forma possível, evitando transtornos digestivos.

Sal mineral

A mineralização é indispensável devido as grandes perdas pelo suor e que muitas vezes não conseguem ser repostas. O sal mineral deve ser um dos componentes da dieta do equino independente de qual fase (crescimento, reprodução ou trabalho). O fornecimento pode ser realizado direto na ração ou em cochos com livre acesso, deixando o cavalo dosar o próprio consumo. A administração dever ser contínua e o consumo médio esperado diariamente para cavalos atletas varia de 70 a 90g; éguas gestantes e lactantes de 60 a 70g e para potros de 15 a 30g.

Quando o equino recebe alimento em excesso pode ter elevados níveis de energia ou proteína além da sua necessidade e isto pode gerar problemas como hiperatividade, obesidade, sudorose e diarréia. Já a deficiência destes nutrientes leva a perda de peso, desempenho e resistência; o pelo fica opaco, há fissura nos cascos. O manejo incorreto pode também levar os equinos a desenvolver doenças como a cólica, laminite, cara inchada, entre outras.

Para participar e tirar as dúvidas de qual melhor alimento para cada fase de vida do equino e a melhor forma de fornecimento, basta comparecer ao local.
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