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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

Notícias | Pecuária

Alojamento de aves de corte cresce 3,35% até abril no país, diz Apinco

Em abril, último dado disponível, foram 516,5 milhões animais alojados no país, 6,78% acima do mesmo mês do ano passado. Esse dado tem defasagem de 30 dias e se refere às aves que foram abatidas pelas indústrias entre maio e a primeira quinzena de junho.

De acordo com o secretário-executivo da Apinco, José Carlos Godoy, o crescimento em abril é reflexo do volume menor alojado no mesmo mês do ano passado, quando o setor vivia uma crise de excesso de oferta por conta dos estoques elevados de carne de frango no começo de 2013.

Nos meses seguintes, o alojamento se estabilizou, observou ele. Mas então veio uma outra crise: a da alta dos custos de produção em decorrência do aumento dos grãos no mercado internacional. O reflexo dessa segunda crise deve aparecer nos números a partir de junho, avalia Godoy.

Ele explica que, por conta da crise dos custos elevados, o setor reduziu a produção de matrizes de corte (aves que põem os ovos que serão alojados) no ano passado. Com isso, o potencial de alojamento de pintos de corte foi afetado. De acordo com dados da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), o alojamento de matrizes de corte no ano passado foi de 46,5 milhões, 7% abaixo dos 50,04 milhões de 2011. Com a queda, o indicador voltou para os mesmos níveis de 2010.

Para maio deste ano, segundo Godoy, a expectativa é de que o alojamento tenha ficado estável ou tido um pequeno crescimento. Ele afirma que a recente valorização do frango vivo no mercado de São Paulo já começa a refletir a menor capacidade de produção. O preço ficou por dois meses na casa dos R$ 1,80 por quilo. Começou a subir na semana passada e alcançou R$ 2,10 o quilo atualmente.
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