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Terça-feira, 03 de dezembro de 2024

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Situação da agricultura

Relatório de transição aponta que Brasil tem déficit de armazenamento de 89 milhões de toneladas de arroz

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Relatório de transição aponta que Brasil tem déficit de armazenamento de 89 milhões de toneladas de arroz
O relatório da equipe de transição do novo governo Lula (PT), acerca da situação das pastas do Executivo deixadas pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL) foi entregue nesta quinta-feira (22). Em relação à Agricultura, Pecuária e Abastecimento, há diversos pontos de preocupação e alerta, dentre eles o fato de os estoques públicos de alimentos terem sido reduzidos.


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De acordo com o documento, no caso do arroz o estoque público foi reduzido em 95%, havendo déficit de capacidade de 89 milhões de toneladas. Além disso, foi citado que a Embrapa perdeu 27% de seus recursos, o que fragiliza a pesquisa agropecuária.
 
Ainda foi apontado que o seguro rural tornou-se insuficiente e a área de plantio de arroz, feijão e mandioca é, hoje, a menor da série histórica. Houve, ainda, redução de 31% no orçamento para sanidade e qualidade dos insumos, enquanto a política agrícola passou por alta de juros.
 
Em relação ao comércio internacional, ficou constatado que o número de adidos agrícolas é inferior às necessidades de abertura de mercado, e que o próximo governo deverá ter atenção especial ao enfrentamento de emergências em de defesa agropecuária, como peste suína clássica, influenza, aftosa, monilíase, mosca da carambola, fusário 4 da banana, médicos veterinários temporários, além da implementação do Plano Nacional de Fertilizantes; o financiamento para armazenamento e compra de máquinas; o fortalecimento da área de sustentabilidade da produção, do INCRA e da plataforma de gestão territorial; a continuidade da digitalização dos serviços da área; e o fortalecimento da atuação dos adidos agrícolas.
 
“Para enfrentar as emergências postas, impõe-se o enfrentamento das atuais restrições orçamentárias, de maneira a assegurar recursos para: o Plano Safra, nas linhas de custeio e investimento; o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO); a assistência técnica e extensão rural; as aquisições do governo federal; a transferência de tecnologia agropecuária; o cadastro ambiental rural; a manutenção e modernização da Embrapa; o cooperativismo; a agricultura orgânica; e a Conab”, diz o relatório.
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