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Sábado, 04 de maio de 2024

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Governo inicia fundação da ponte 27 e madeira dá lugar a concreto na transpantaneira; veja vídeo

Foto: Da Assessoria

Governo inicia fundação da ponte 27 e madeira dá lugar a concreto na transpantaneira; veja vídeo
Avaliada em R$ 12,6 milhões, a substituição das pontes que integram o percurso da rodovia Transpantaneira (MT-060), chega a uma etapa fundamental de sua edificação. Nas próximas duas semanas, será finalizada a fundação da ponte 27, e descarregadas as vigas para edificação da 28. Ao longo da estrada, a madeira dá lugar ao concreto, e as 31 obras que começaram a ser construídas em outubro, deverão ser finalizadas no final do segundo semestre deste ano. O trecho, de quase 150 km, foi priorizado pelo Programa de Desenvolvimento Sustentável do Turismo (Prodeustur), por representar grande relevância turística para Mato Grosso.  

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Nele estão 32 empreendimentos, entre hotéis e pousadas entre os municípios de Poconé (105 km de Cuiabá) até a localidade de Porto Jofre, no coração do Pantanal mato-grossense. O secretário-adjunto de Turismo, Luis Carlos Nigro, explica que as obras também contemplam a restauração de 76 quilômetros da MT-060, entre a BR -070 e a cidade de Poconé, e a reurbanização da avenida Aníbal de Toledo, que faz a ligação da entrada da cidade à saída para o Pantanal.

O trabalho, de responsabilidade da construtora Santa Lúcia, Haggy Sotolani, conta com a utilização de pontes pré-moldadas, com vigas em estrutura metálica que já vêm prontas. O método permite que uma ponte seja construída em cerca de 50 dias, metade do tempo que seria empregado convencionalmente. Além disso, de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), que administra o empreendimento, a durabilidade das construções gira em torno de 50 anos, não sendo necessário fazer a manutenção todos os anos como as pontes de madeira. Na construção de cada ponte trabalham, em média, oito operários.

As obras são executadas por meio de convênios com a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra). O fiscal das obras na Transpantaneira, Tércio Lacerda de Almeida, explica que as pontes de madeira têm um custo de manutenção anual de R$ 3,5 milhões. “Com a troca pelas pontes de concreto e aço, que têm uma durabilidade maior, o Estado vai economizar e investir na construção de mais pontes”.

Para Nigro, as edificações irão solucionar um problema crônico do turismo na região. “É um resgate histórico que está sendo feito pelo Governo do Estado. Esta região é mundialmente conhecida, mas ficava intransitável na época da cheia. Com as pontes de concreto teremos acesso ao Pantanal o ano inteiro e com isso vamos atrair mais turistas, que poderão desfrutar destas maravilhas com segurança e tranquilidade”.

 
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