As épocas ideais para o plantio e a qualidade das sementes de soja serão estudadas em Mato Grosso. As análises serão realizadas pelo Governo de Mato Grosso, entidades do setor produtivo e especialistas. A intenção é avaliar medidas que garantam a qualidade da produção.
Os assuntos serão estudados e discutidos por dois grupos de trabalho instituídos pelas portarias 085/2015 e 086/2015, publicadas no Diário Oficial do Estado no mês de dezembro do ano passado.
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Cada grupo é formado por um representante da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), Associação de Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária (Fundação MT) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Os grupos possuem a coordenação do secretário-adjunto de Agricultura da Sedec, Alexandre Possebon. O intuito é analisar os impactos causados nas lavouras por pragas e doenças, bem como melhorar a eficiência econômica. Outro ponto é a realização de um balanço para verificar a melhor produtividade e minimizar os riscos de pragas e doenças.
Segundo Possebon, as atuais regras para a produção em Mato Grosso estão sendo apresentadas aos grupos para que cada representante possa se reunir com seu corpo técnico, associados e discutir quanto ao assunto.
Representante da Aprosoja-MT, a engenheira agronôma e produtora Roseli Giachini destaca que a entidade levantará com os produtores opiniões e propostas para apresentar ao grupo de trabalho.
“Temos a oportunidade de alinharmos em busca de um equilíbrio dentro do processo, tanto para quem produz como para quem consome sementes de soja”, afirma o representante da Famato, Nelson Picolli.
Conforme Possebon, os trabalhos não focam apenas a ferrugem asiática ou pragas como a mosca-branca e a helicoverpa armígera. "Outros elementos, como produtividade, produção de sementes própria para o agricultor, controle de doenças e pragas serão analisados. Pode ser que os estudos apontem que o período em vigor garante o sucesso no controle da mosca-branca e da helicoverpa armígera”.
