"Péssimos". Essa é a avaliação para a situação de trechos da BR-163 encontrados no Pará, por onde a produção agropecuária de Mato Grosso passa com destino aos portos do Arco-Norte. No trecho da rodovia entre Sinop e Miritituba (PA) restam 104 quilômetros a serem pavimentados.

O trecho da BR-163 entre Mato Grosso e o Pará, até Santarém, foi percorrido na última semana pela Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) e pelo Movimento Pró-Logística.

Os pontos da rodovia federal em que a pavimentação é mais antiga, conforme o diretor do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, encontram-se esburacados. Em outros trechos faltam pavimentações.

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O trajeto foi acompanhado pelo coordenador da Comissão de Logística da Aprosoja, Antônio Galvan. Na visão dele e de Edeon Vaz, devido ao período de seca os locais que ainda não foram pavimentados estão em "melhores" condições que os pavimentados. “Não sabemos como ficará a situação quando as chuvas realmente começarem por ali”, frisa o diretor do Movimento Pró-Logística.

De acordo com Edeon Vaz, entre Sinop e Miritituba (PA) faltam 104 quilômetros de pavimentos. "Depois, de Miritituba até Santarém, faltam mais 88 quilômetros de pavimento. É importante frisar, no entanto, que nos trechos não pavimentados há manutenção".

Como o Agro Olhar comentou recentemente, a BR-163/230 entre Mato Grosso e o Pará irá a leilão em setembro. O trecho a ser concedido para a iniciativa privada possui 976 quilômetros, no trecho da BR-163 do entroncamento com a MT-220 até o entroncamento com a BR-230(A); e da BR-230 do entroncamento com a BR-163(B) (Campo Verde/PA) até Miritituba/PA.