Depois de passar boa parte de setembro e todo o mês de outubro com alterações mínimas nos preços, mas enfrentando um mercado visivelmente frágil (como é típico de toda chegada da Primavera), o ovo entrou no décimo primeiro mês do ano apresentando o mesmo dinamismo normalmente observado em todo bimestre final de cada nova exercício: com o mercado ajustado e os preços em alta.

Assim, nos seis primeiros dias de negócios do mês obteve dois ajustes de preço que deram início à reversão do processo de deterioração das cotações as quais, nominalmente e até o encerramento das duas primeiras semanas de novembro, fazem com que o preço médio atual continue 4% aquém da média registrada em agosto, até aqui a melhor do ano.

Tudo indica, porém, que essa defasagem será passageira. Pois basta que as cotações ora praticadas se mantenham no restante do mês para que novembro seja fechado com os melhores preços deste ano. Pena, somente, que esse avanço seja apenas nominal, pois ainda que comece a cobrir a inflação registrada no período, continua insuficiente para cobrir a explosão de custos que afetou o setor de forma mais aguda neste ano.