A América Latina Logística encerrou 2013 com uma geração de caixa operacional (Ebitda) de R$ 1,83 bilhão, um crescimento de 8,4% em relação a 2012. A receita consolidada da empresa no ano passado aumentou 9,2% em relação a 2012, alcançando R$3,6 bilhões. A ALL é a maior operadora logística com base ferroviária da América Latina.

Transportador diz que só agricultor despreparado paga frete mais caro

Já o volume transportado em 2013 teve redução de 1,2% no comparativo com 2012, impactado por restrições inesperadas nos portos, especialmente em Santos, onde os terminais de açúcar operaram com aproximadamente 40% menos capacidade em comparação a 2012, em função de obras de expansão em andamento, e onde um incêndio destruiu um dos principais terminais de açúcar em outubro.

A queda de volume foi compensada pelo aumento das tarifas, que cresceram em média 10,1% no 4T13 e 10,2% em 2013 quando comparados aos iguais períodos de 2012. Já o Lucro Líquido Consolidado, excluindo os efeitos da rescisão das concessões na Argentina, cresceu 3,5%, atingindo R$299,4 milhões.

Apesar do cenário desafiador enfrentado pela empresa,  o ano de 2013 foi marcado pelo início das operações no Complexo Intermodal Rondonópolis, que já estão preparadas para operar em plena capacidade, podendo carregar por volta de 1 milhão de toneladas por mês.

“As perspectivas para 2014 são favoráveis. A safra agrícola deve crescer 4% quando comparada a forte safra de 2013 e as condições do cenário operacional devem melhorar significativamente. No Porto de Santos, os problemas nos terminais de grão foram solucionados e investimentos na recuperação e expansão dos terminais de açúcar estão previstos. Continuamos confiantes e focados no potencial de expansão de capacidade e produtividade de nossa ferrovia em 2014”, diz Alexandre Santoro, presidente da ALL.

O ano também foi importante para outros negócios da empresa, a Brado, subsidiária da ALL no transporte intermodal de
contêineres, concluiu seu processo de capitalização e ampliou em 23,7% o volume transportado em 2013, atingindo 63,8 milhões de contêineres movimentados. Este crescimento foi impulsionado, principalmente, pelo desempenho nos corredores do Paraná e Bitola Larga, nos quais a empresa adicionou vagões e locomotivas durante o ano e onde grande parte dos investimentos estarão concentrados em 2014.

Já a Ritmo - voltada para o negócio rodoviário - cresceu seu volume transportado em 5,7% em relação a 2012, passando de 74,0 milhões para 78,2 milhões de quilômetros rodados. A Vetria Mineração, empresa que apresenta solução logística mina-ferrovia-porto para o minério de ferro entre Corumbá e Santos, avançou no seu projeto integrado de mina-ferrovia-porto em 2013.

A primeira fase de certificação da mina foi concluída no 1T13 e estimou que a Vetria possui 10 bilhões de toneladas de Recursos Minerais Inferidos, contra uma estimativa inicial de 1 bilhão de toneladas, com um teor médio de ferro de 46%. A segunda fase da certificação avançou bem durante o ano e está próxima de sua conclusão. (Com informações da Assessoria de Imprensa).