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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Logística

DUPLICAÇÃO E PEDÁGIO

Rodovia Sinop-PA interessa a 21 empreiteiras; 20 analisam Rondonópolis-GO

As novas concessões das rodovias BR-163 e BR-364, em Mato Grosso, anunciadas no final de 2013 pelo governo federal, despertou interesse de dezenas de empreiteiras. As estradas serão duplicadas pela iniciativa privada, que poderá cobrar pedágio por 30 anos.

Foto: ARTE - Ministério dos Transportes

Trecho entre Sinop e Miritituba, no Pará, desperta interesse de 21 empreiteiras

Trecho entre Sinop e Miritituba, no Pará, desperta interesse de 21 empreiteiras

As novas concessões das rodovias BR-163 e BR-364, em Mato Grosso, anunciadas no final de 2013 pelo governo federal, despertou interesse de dezenas de empreiteiras. As estradas serão duplicadas pela iniciativa privada, que poderá cobrar pedágio por 30 anos.

Segundo o Ministério dos Transportes informou nesta terça-feira (18), 21 empreiteiras solicitaram autorizações para estudos de viabilidade para os 976 quilômetros da BR-163, entre Sinop e o Porto de Miritituba, distrito de Itaituba (PA). O trecho é visto como importante corredor para escoamento da safra de grãos das regiões Norte e Médio-Norte mato-grossense.

Já para os 703 quilômetros da BR-364, entre Rondonópolis e Goiânia, 20 empresas manifestaram interesse em analisar o edital de concessão. O Sudeste de Mato Grosso e Sudoeste de Goiás são importantes regiões produtoras de grãos e também aguçam o faro dos empreiteiros, que visualizam lucros em longo prazo com a cobrança de pedágios para milhares de carretas e bitrens.

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A intenção do governo federal é leiloar os dois trechos até o final de 2013, como já anunciou a presidente Dilma Roussef. “A gente garante, assim, a infraestrutura necessária para o transporte da safra com muito mais rapidez e segurança, o que ajuda a diminuir o chamado Custo Brasil”, pontuou Rousseff, em seu programa semanal de rádio.

O modelo de concessões adotado para as rodovias garante a duplicação de, pelo menos, 10% da rodovia antes do início da cobrança do pedágio. Além disso, o contrato exige a duplicação de todo o trecho no prazo de cinco anos para beneficiar rapidamente os produtores e os consumidores.

“Com essa concessão, os portos da região Norte do país passam a ser uma grande alternativa para o escoamento da produção de Mato Grosso, desafogando os portos de Santos, em São Paulo, e de Paranaguá, no Paraná”, comentou Dilma, referindo-se ao trecho Sinop-Miritituba.
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