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Domingo, 28 de abril de 2024

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Abramilho diz que suspensão de exportações pela Rússia não afeta o Brasil

A decisão da Agência de Saúde Pública e Defesa do Consumidor da Rússia em suspender temporariamente as importações de milho transgênico não afetará os produtores rurais brasileiros, de acordo com Alysson Paolinelli, ex- ministro da Agricultura e atual presidente-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho).

Segundo ele, os produtores brasileiros não precisam se preocupar com a suspensão das importações pela Rússia, pois o potencial de vendas do milho brasileiro não será afetado.

"Esta decisão foi tomada de forma precipitada - valendo-se do princípio da precaução - após a publicação de um estudo controverso sobre uma variedade de milho transgênico em ratos de laboratório – afirma Paolinelli, segundo o qual o princípio da precaução serve para gerenciar riscos e não para avaliá-los.

De acordo com dados da consultoria de economia agrícola Céleres, a Rússia não está entre os principais países compradores de milho do Brasil. De agosto de 2011 até agora, o Brasil exportou cerca de 120 mil toneladas de milho para a União Europeia e ainda menos do que isso para a Rússia. No mesmo período, o Brasil exportou mais de 12 milhões de toneladas do cereal.

Para Paolinelli, o volume de milho brasileiro com destino à Rússia é insignificante, pois o foco do país são as carnes suínas e bovinas. Ele assegura que não há chances de o produtor brasileiro sair prejudicado.

"Além disso, há 10 anos este milho é consumido no mundo e também usado para alimentar animais. Nunca houve qualquer caso parecido", acrescenta.

Segundo informações da Abramilho, o Brasil é um grande produtor de grãos e consome mais de 50 milhões de toneladas de milho anualmente.
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