Olhar Agro & Negócios

Domingo, 28 de abril de 2024

Notícias | Agronegócio

riscos de proliferação

Rebanhos com suspeita de vaca louca são abatidos em MT

Rebanhos bovinos localizados em quatro municípios de Mato Grosso estão sendo abatidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ...

Rebanhos bovinos localizados em quatro municípios de Mato Grosso estão sendo abatidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em uma ação preventiva para evitar riscos de proliferação do mal da Vaca Louca. A informação é da Superintendência do Ministério em Mato Grosso.

Os ruminantes foram alimentados com a chamada cama de aviário, composta de restos de ração, penas, cascas de arroz e fezes de aves que forram o chão das granjas, e cujo uso é proibido pelo órgão oficial. No total, o abate atinge 33 animais, sendo sete em fazenda localizada em Tangará da Serra e seis em Lucas do Rio Verde. Outros 17 animais serão abatidos em Nova Marilândia e três em Campo Verde.

Bovinos serão abatidos em MT por terem sido alimentados com cama de aviário

De acordo com o coordenador do Programa de Prevenção contra a Vaca Louca no Estado, Donizete Mesquita, o Ministério recebeu um pedido formalizado pelo proprietário dos bovinos em Nova Marilândia para realização de uma contra prova. Os resultados devem estar prontos dentro de 30 a 40 dias.

A ação é uma medida preventiva para “mitigar o risco de transmissão da doença”. Segundo Donizete Mesquita, estes animais receberam ração à base de proteína animal de seus proprietários, o que é proibido pelo Ministério aos rebanhos ruminantes. Apenas as aves e suínos podem se alimentar com este tipo de ração.

“Há o risco de transmissão do príon (proteína infecciosa) do Vaca Louca em Mato Grosso. Por isso estão estamos adotando esta medida para mitigar os riscos de disseminação da doença”, alerta ao lembrar que o príon não é bactéria nem vírus.

Por desrespeitarem norma do Ministério, os proprietários recebem punição que varia desde o pagamento do transporte dos rebanhos e os custos com o abate até mesmo responder a processo na Justiça Federal por colocar em risco a vida das pessoas.

“Dependendo do caso, o proprietário pode ser denunciado pelo Ministério Público Federal pelo crime contra incolumidade pública, que está previsto nos artigos 259 e 268 do Código Penal e pode ser investigado pela Polícia Federal e ser julgado”, ressaltou.

A vigilância ativa em municípios de alto risco de desenvolverem o Mal da Vaca Louca é desenvolvido em Mato Grosso em parceria com o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado. Desde 2005, quando teve início este trabalho, já foram abatidos mil animais em 33 propriedades.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet