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Domingo, 05 de maio de 2024

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Agricultores estimam perdas da produção de maçã em Santa Catarina

A colheita da maçã começa no final de janeiro e início de fevereiro em Santa Catarina, mas os agricultores já sabem que haverá queda na produção nesta safra. Os problemas climáticos atrapalharam o desenvolvimento dos pomares.

O agricultor Sálvio Proença cultiva maçãs há 40 anos em São Joaquim, na região serrana do estado. Hoje, ele tem 50 hectares plantados com a fruta. O produtor nunca tinha visto uma geada fora de época como a que atingiu a região em setembro. “Esse prejuízo da geada estima-se em 10% do total da produção e mais uma perda da qualidade”, diz.

A geada negra, que atingiu a região durante a época de floração das macieiras, tem esse nome porque não tem como característica a formação de gelo e não é tão visível aos olhos do produtor. O frio intenso somado ao vento danifica as maçãs que ainda estão muito sensíveis, dando um aspecto de cozimento às frutas. Além disso, o granizo atingiu as propriedades no início de dezembro, furando as frutas, outro dano que impede a venda das maçãs.

A geada e o granizo fora de época causaram prejuízo em 60% da produção dos 11 hectares do pomar de maçãs do agricultor Henrique dos Santos. As frutas danificadas são vendidas para indústrias para serem transformadas em suco, polpa ou doces. O produtor consegue R$ 0,10 por quilo, valor que representa apenas 10% valor que seria conseguido com a venda da fruta no mercado com a qualidade esperada.

A Associação dos Produtores de Maçã de Santa Catarina prevê uma queda de 30% na safra.
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