A grande crise de 2012 afetou, exclusivamente, a Região de avicultura mais tradicional do País, o Sudeste. E se não favoreceu, pelo menos não impediu o desenvolvimento da mais nova fronteira avícola, o Centro-Oeste, que mais evoluiu no período analisado. (Veja no gráfico abaixo)

Comparando-se os resultados do 3º trimestre de 2012 com aqueles de um ano antes, no mesmo trimestre, é possível constatar que, das quatro Regiões analisadas – aqui, pela ordem tradicionalmente adotada pelo próprio setor, Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste – só o Sudeste reduziu seus abates. A queda, no caso, foi de 5,32%, enquanto no Sul ocorreu aumento de 1,03%, no Nordeste de 4,58% e no Centro-Oeste de 22,26%.

Isso, em resumo, significa que as cerca de 48 mil toneladas a menos produzidas pelo Sudeste nos nove primeiros meses de 2012 não tiveram qualquer reflexo no mercado, especialmente porque no Centro-Oeste produziram-se 135 mil toneladas a mais que no mesmo período de 2011. No Sul e no Nordeste os volumes adicionais em relação aos nove primeiros meses do ano passado foram de, respectivamente, 93 mil/t e 18 mil/t.