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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Infraestrutura e logística são principais dificuldades do Sindicato de Passo Fundo

Produtor há mais de 40 anos, natural de Passo Fundo, formado em Contabilidade, Ciências Contábeis e bacharel em Direito, Paulo de Tarso Silva, 74 anos, é o novo presidente do Sindicato Rural de Passo Fundo. Há oito anos fazendo parte da diretoria, agora está à frente da entidade pelos próximos três anos. O produtor rural Paulo de Tarso Silva foi escolhido com aprovação superior a 50% e é o 16º presidente da entidade em toda a sua história, iniciada em 1968. Paulo de Tarso assume o lugar de João Batista da Silveira, presidente de 2010 até agora.

Membro da Abrascanola e outras entidades, diz que dará continuidade aos projetos que estão em andamento da diretoria anterior, o qual era vice-presidente. “Temos muitas ações em andamento, como a demarcação de território indígena, problema royalties, estrutura física da nossa sede no Parque da Roselândia, e outros. Vamos dar continuidade aquilo que já está iniciado”, comenta Silva.

Entre os principais problemas do agronegócio apontado por Silva está à logística e infraestrutura que acabam resultando em menor lucratividade ao produtor. Além disso, ele aponta dificuldades de escoamento, seguro agrícola. “A agricultura é o setor de maior risco e o único que tem menos cobertura de seguro”, acrescenta Silva. Acrescentando que há recursos a juros compatíveis para fazer investimentos, mas nada é subsidiado. E os juros são muito elevados. “Nos financiamentos oficiais temos benefícios, mas nos demais não, são taxas de juros elevadas.
Com relação às estradas, o presidente do Sindicato Rural aponta que faltam investimentos. Por conta disso é difícil transportar uma carga elevada de produto, o combustível, segundo ele, é uma das necessidades que deveria ser subsidiada, sendo que o gasto é de R$ 80 a R$ 100 por hectare/ano. “Todos os adicionais os cerealistas e a indústria acabam computando e descontando na hora de pagar o produtor”, diz.

Enquanto isso, quando as condições com a meteorologia são favorável, os rendimentos nas lavouras são bons. “Não há negocio que remunere mais do que uma lavoura, mas a cada três safras, conseguimos apena suma cheia”, complementa.

Com relação as ações do Sindicato, Silva diz que também será feito um trabalho de incentivo ao associado para regularizar o quadro de funcionários. Hoje são 170 associados em nove municípios de abrangência: Passo Fundo, Pontão, Mato Castelhano, Ciríaco, Gentil, Santo Antônio do Palma, Ernestina, Vanini e David Canabarro.
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