São Francisco de Assis do Piauí, a 499 quilômetros de Teresina, é um dos 189 municípios do estado que decretaram situação de emergência por causa da seca. As perdas na lavoura chegam a 90%. Nem mesmo a palma, uma planta acostumada à falta de chuva, resistiu.
Na região do semiárido piauiense, a igreja católica criou 32 pontos de distribuição de água para diminuir as longas distâncias percorridas pelo sertanejo e pelos animais, que estão fracos pela falta de alimento e água.
Açudes que secaram também recebem água de carros-pipa. Em poucos minutos, os animais aparecem para aproveitar a água.
Quem está a frente de todo esse trabalho é o padre do município, Geraldo Gereon, que acompanha de perto o drama dos sertanejos há mais de duas décadas. “Um dos principais problemas deste ano é o abastecimento dos rebanhos, que são base econômica da população”, diz.
Em algumas regiões, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Piauí, a estiagem provocou a morte de 1/3 do rebanho bovino do estado.
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