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Domingo, 19 de maio de 2024

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AUSÊNCIA

Pontes e aditivos não constavam no projeto do MT Integrado, revela Marcelo Duarte

Foto: Ruan Cunha/Assessoria Sinfra

Pontes e aditivos não constavam no projeto do MT Integrado, revela Marcelo Duarte
A construção de pontes e aditivos não estavam previstos no projeto do MT-Integrado. Hoje, obras, como a ligação entre Santa Terezinha (região Nordeste de Mato Grosso) e a BR-158 encontram-se paradas por falta de recursos. O MT-Integrado possui valor total de R$ 1,5 bilhão, recurso este proveniente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


O MT-Integrado também não previa em seu projeto reajustes anuais, além de aditivos e construção de pontes, segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte, durante entrevista na Rádio Centro América, em Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (19).

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“Não só as pontes de concreto constavam no MT-Integrado, como também nenhum reajuste e nenhum aditivo. O governo (Pedro Taques) teve de pegar empréstimo para fazer as pontes porque elas não estavam no MT-Integrado”, destacou Marcelo Duarte.

O secretário citou como exemplo a obra de ligação de Santa Terezinha com a BR-158. “A obra, hoje, está custando para o Estado R$ 120 milhões e o MT Integrado está financiando só R$ 86 milhões. Estamos com R$ 34 milhões de furo, fora as pontes nesta obra, ou seja, não se previu no planejamento do MT-Integrado que a obra tem no contrato uma cláusula que é o reajuste anual e também os aditivos. Hoje, a obra está paralisada porque não existe recurso do Fethab para fazer frente a esta diferença. Esperamos agora resolver essa diferença com o banco ou buscar outra solução”, declarou durante a entrevista.

Em julho, como o Agro Olhar já comentou, o governo de Mato Grosso conseguiu junto ao BNDES a garantia de recebimento dos R$ 700 milhões dos recursos do MT-Integrado que faltavam ser repassados. A primeira parcela de R$ 233 milhões estava prevista para ser repassada ao governo de Mato Grosso em agosto.
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