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Domingo, 28 de abril de 2024

Notícias | Agronegócio

BRICS são o grande destaque na produção mundial de carne de frango

Através de dados preliminares para 2012 e de estimativas para 2013, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) aponta que neste e no próximo ano o posicionamento dos principais produtores mundiais de carne de frango quase não sofre alteração em relação a anos anteriores. E isso significa dizer, principalmente, que EUA, China e Brasil permanecem, respectivamente, como os três maiores produtores mundiais, respondendo em conjunto por cerca de 44% de toda a produção prevista.

Porém, nesse panorama, o grande destaque é o grupo de países originalmente identificados (2001) pela sigla BRIC, ou seja, além de China e Brasil, segundo e terceiro maiores produtores mundiais, também Índia e Rússia. Que, em conjunto, assumem produção correspondente a 40% do total mundial - percentual não muito distante do propiciado pelos três principais produtores.

Por sinal, considerado o ranking dos maiores produtores, já em 2012 a Índia sobe uma posição, passando a ocupar o quinto posto, até o ano passado pertencente ao México. Na prática, porém, se torna o país com a quarta maior produção mundial, logo após o Brasil, visto que a produção atribuída à União Europeia provém de 27 diferentes países.

E ao mesmo tempo em que a Índia é catapultada para nova posição, a Rússia se sobressai no grupo dos 10 maiores produtores como o país com maior avanço de participação na produção mundial - de pouco mais de 2% em 2008 para quase 3,5% em 2013, o que configura aumento de participação de quase 50% (o aumento da participação brasileira no mesmo período está sendo estimado em 2,73%).

Porém, o que mais chama a atenção nas tendências para 2013 é o fato de – comparativamente a 2008 - a maior parcela de aumento estar concentrada nesses quatro países. Assim, enquanto em um quinquênio a produção mundial de carne de frango tende a aumentar perto de 15%, o aumento dos BRICs deve se aproximar dos 25%. O que significa, também, que no resto do mundo a expansão pode não chegar a 10% nesses cinco anos.

Porém, nada de “oba oba” por aqui. Pois, entre os BRICS, a menor expansão de 2012 para 2013 está sendo apontada para o Brasil: não mais do que 2% - contra 2,9% da China, 3,6% da Rússia e 8,2% da Índia.
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