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Terça-feira, 29 de outubro de 2024

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Estoque de machos é o pior em nove anos; Mato Grosso tem apenas 3,9 milhões de cabeças

Foto: Assessoria Acrimat

Estoque de machos é o pior em nove anos; Mato Grosso tem apenas 3,9 milhões de cabeças
Mato Grosso possui um estoque de bovinos machos, com mais de 24 meses, de 3,9 milhões de cabeças prontas para o abate em 2015. O resultado é o pior dos últimos nove anos. Recuperação tende a ser sentida a partir de 2016. Resultado é reflexo da alta incidência de destinação de matrizes para o abate entre 2011 e 2013.


A constatação para o baixo volume do estoque de machos para 2015, com mais de 24 meses, foi feita durante a segunda a etapa da vacinação contra a febre aftosa, realizada em novembro de 2014, segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT).

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De acordo com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), o baixo estoque de machos é reflexo do grande volume de matrizes encaminhadas para o abate entre 2011 e 2013, o que comprometeu a oferta de animais para reposição. Entre 2011 e 2013 o volume de fêmeas destinadas para o abate era superior a 50% do volume total de animais encaminhados para os frigoríficos.

A previsão é que a recuperação do estoque de machos comece a partir de 2016, conforme estudo de perspectiva a curto prazo realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a pedido da Acrimat.

Segundo levantamento do Imea, em 2009 o estoque de machos acima de 24 meses havia ficado em 4,4 milhões de cabeças, enquanto em 2010 caiu para 4,1 milhões, em 2011 chegou a casa dos 3,95 milhões vindo a subir em 2012 para 4 milhões. Em 2013 seguiu em alta com 4,2 milhões, tornando em 2014 a cair para 4 milhões.

A expectativa é que em 2016 chegue-se a 3,96 milhões de cabeças e em 2017 a 4,25 milhões de cabeças.

O estudo do Imea ressalta ainda que a marca de 4,2 milhões de cabeças de machos em estoque em 2013 é decorrente ao clima que favoreceu a produção de forragem e permitiu condições para a reprodução e produtividade.

O estudo revela, ainda, que entre 2013 e 2014 o volume de fêmeas acima de 24 meses destinadas ao abate caiu de 2,56 milhões de cabeças para 2,21 milhões de cabeças.
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