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Domingo, 05 de maio de 2024

Notícias | Meio Ambiente

combate à soja ilegal

Moratória da Soja na Amazônia é renovada até 2014 para adaptação a Código Florestal

Foto: Olhar Direto / ANEC

Indústrias firmam pacto para não comprar soja de áreas desmatadas de forma ilegal

Indústrias firmam pacto para não comprar soja de áreas desmatadas de forma ilegal

A agroindústria brasileira se comprometeu a não comprar soja produzida em área desmatada ilegalmente na Amazônia Legal até 31 de janeiro de 2014. A medida faz parte da Moratória da Soja, que foi renovada para se adaptar às novas regras contidas no novo Código Florestal Lei 12.651/2012. A assinatura do compromisso ocorreu nesta sexta-feira (26.10), em Brasília. Na ocasião, a ministra do Meio Ambiente Izabela Teixeira apresentou os resultados do 5º monitoramento do plantio de soja no bioma amazônico.

De acordo com o 5º monitoramento, no período de 2006 a 2011 foram desmatados 4,51 milhões de hectares em todo o bioma, dos quais 3,47 milhões de hectares (77%) se encontram em Mato Grosso, Pará e Rondônia, três estados monitorados.

Nestes Estados, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que capta imagens de satélite, os 58 municípios analisados são responsáveis por 98% da área plantrada com soja no bioma. Além da atualização do Código Florestal, a decisão de prorrogar a Moratória se deve ao aumento no desmatamento da floresta amazônica em Mato Grosso e no Pará.

A moratória da soja começou em 24 de julho de 2006 através de uma parceria do governo federal com entidades que fazem parte do Grupo de Trabalho da Soja (GTS), formado pelas empresas associadas à Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) e à Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), além de representantes do Banco do Brasil e de ongs como Greenpeace, IPAM, TNE e WWF-Brasil.


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