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Cesta básica em Cuiabá cresce 7,6% em 2012 e é uma das mais caras do país

26 Out 2012 - 15:55

Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo

Foto: Reprodução

Cesta básica em Cuiabá cresce 7,6% em 2012 e é uma das mais caras do país
Comprar os treze itens que compõem a cesta básica brasileira é uma tarefa mais onerosa em Cuiabá que em outras capitais brasileiras, de acordo com levantamento divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Na capital de Mato Grosso, a cesta foi cotada no valor de R$ 321,05 no último mês de setembro, uma alta de 7,6% em relação ao mês de fevereiro deste ano. Em capitais como São Paulo, Brasília e Goiânia, os mesmos itens somam, respectivamente, R$ R$ 309,08, R$ 298,39 e R$ 258,20.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, comenta que fazer com que o preço da cesta básica caia no Estado é um desafio. “Pois nós importamos muitos produtos. Queremos e precisamos melhorar a logística, a mesma que leva os grãos e traz outros itens”, afirma Prado.

Os hortifrutigranjeiros, por exemplo, são na maior parte importados. De fevereiro a setembro, o item que mais teve aumento de preço foi o tomate, registrando crescimento de 47%.

Em seguida, o arroz, cuja produção local passa por crise e teve uma queda de mais de 40% neste ano. O aumento desse item no bolso do consumidor cuiabano chegou a 42%.

A batata figura na terceira posição dentre os produtos que ficaram mais caros, tendo subido seu preço em 27%. Farinha, Leite, Pão Francês e Café em Pó tiveram pequenos reajustes.

Manteiga e Óleo mantiveram-se estáveis. Carne, Açúcar, Feijão e Banana ficaram mais baratos, especialmente essa última, que registrou queda de 19% nos preços.

Os dados do Imea ainda mostram que o tempo de trabalho para alimentação de uma família (4 pessoas) que recebe um salário mínimo é de 113h34, quase metade do mês só para comprar uma cesta básica.

Otávio Celidonio, superintendente do Imea, afirma que o instituto passará a fazer um levantamento mensal dos preços do varejo em Cuiabá. “Assim nós poderemos entender melhor o que impacta economicamente o dia-a-dia dos cuiabanos”, diz.
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