Destinados inicialmente como instrumentos da estratégia militar dos norte-americanos, as aeronaves não tripuladas guiadas à distância ou com rotas programadas, conhecidos como ‘drones’, estão sendo usadas no campo por empresas agrícolas e grandes produtores para formar mapas aéreos das plantações, e as fotografias tiradas durante o vôo servem para executar as devidas correções.
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Alguns modelos chegam a 100 km por hora e podem carregar até quatro quilos, como o modelo AGPlane, da AGX Tecnologia Ltda, que tem autonomia de vôo de quatro horas com o tanque cheio. Na decolagem, o AGPlane ganha velocidade carregado por um carro.
Com uma câmera de vídeo ou fotográfica acoplada na dianteira, o drone da AGX transmite imagens em tempo real para um computador no solo, para obter informações sobre as condições dos plantios.
A empresa AGX já vendeu dez vants (veículos aéreos não tripulados) do tipo Tiriba, para empresas agrícolas interessadas em formar mapas de suas plantações; o modelo pesa 4 kg, pode carregar até 1,2 kg e mede três metros entre a ponta de uma asa à outra.
As imagens colhidas são analisadas por um programa de computador, e falhas indicadas na imagem ajudando os produtores rurais na sua correção. “Este novo modelo de mapeamento diminui o tempo gasto neste trabalho pela metade; antes os técnicos gastavam o dobro percorrendo canaviais para procurar problemas”, informa a empresa.