O enfraquecimento do dólar e a firmeza da demanda contribuíram para a alta da soja ontem na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em janeiro de 2013 fecharam com ganhos de 1,03% (15,50 centavos), a US$ 15,0825 por bushel. O ritmo de esmagamento da indústria americana e o interesse de compra da China (maior importador mundial da oleaginosa) têm ajudado a sustentar o mercado.
Nesta semana, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou que exportadores privados comercializaram 110,15 mil toneladas de soja para destinos desconhecidos - mas traders acreditam ser a China. No mercado interno, a saca de soja em Rondonópolis (MT) por R$ 70 para compra e R$ 70,50 para venda, segundo o Instituto MatoGrossense de Economia Agropecuária.
Na esteira do milho
O trigo acompanhou a valorização do milho ontem nas bolsas americanas, já que as duas commodities concorrem no setor de ração animal. Em Chicago, os contratos para dezembro encerraram em elevação de 1% (8,50 centavos), a US$ 8,6875 por bushel. Em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, os papéis de mesmo vencimento subiram 11,25 centavos, a US$ 9,07 por bushel.
Traders estão preocupados com o clima nas regiões produtoras, a exemplo da estiagem na Austrália e das chuvas na Argentina. O solo seco nas Grandes Planícies americanas, que estão em fase de semeadura, igualmente merecem a atenção do mercado. No mercado interno, a saca no Paraná subiu 0,09%, a R$ 33,44, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).