O Movimento União Brasil Caminhoneiro declarou que vai aderir a onda de protestos. Os caminhoneiros pretendem paralisar as atividades dia 1º de julho, a partir das 6 horas. E só retornar as atividades às 6 horas da quinta-feira (dia 4).
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“Transportarmos a maior parte da safra brasileira de grãos, também vão aderir à onda de protestos”, disse em nota. De acordo com os dirigentes do movimento a adesão do setor ao manifesto foi unânime.
Motoristas de caminhão, cooperativas, transportadoras e outras empresas de serviços visam pressionar o governo e o Congresso Nacional em busca de soluções para as questões que afetam a categoria.
A criação de uma Secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas, vinculada, diretamente, à Presidência da República, nos mesmos moldes das atuais Secretarias dos Trabalhadores e das Micro e Pequenas Empresas, está entre as principais reivindicações do movimento.
O subsídio ao preço do óleo diesel e isenção do pagamento de pedágio pela categoria em todas as rodovias do País está no rol de pedidos. De acordo com os representantes do Movimento, essa medida irá baratear preços dos alimentos e produtos.
Lei do Motorista
A categoria também pedirá nas ruas a votação e a sanção imediata do projeto em tramitação no Congresso que aprimora a Lei do Motorista. O movimento também cobra soluções para questões como o cartão-frete, exigência do Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT) e concorrência desleal exercida por transportadores ilegais.