O Economist Intelligence Unit (EIU), unidade de pesquisa do grupo The Economist, apresenta a mais recente atualização do Índice Global de Segurança Alimentar. Lançado em julho de 2012 com o patrocínio da DuPont, o ranking analisa os maiores desafios e vulnerabilidades relativos à segurança, acessibilidade e qualidade alimentar em 105 países, incluindo o Brasil. O objetivo principal deste estudo - que é atualizado a cada trimestre para medir o impacto da flutuação mundial dos preços dos alimentos na segurança alimentar de cada país - é traçar um panorama global sobre a questão alimentar e indicar melhorias e oportunidades.
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Na última atualização, que corresponde ao desempenho dos países durante o primeiro trimestre de 2013, o EIU identificou que a renda da população mundial aumentou globalmente mais rápido quando comparada aos preços dos alimentos, elevando o nível de segurança alimentar e indicando um avanço contínuo até o final do ano. A renda per capita teve uma elevação global de cerca de 1% no primeiro trimestre em relação aos três meses anteriores, de acordo com cálculos do EIU, enquanto a média dos preços dos alimentos no mundo aumentou apenas 0,8% no índice da Food and Agriculture Organization (FAO). Países com taxas elevadas de crescimento econômico, como China, Panamá e Chile, em geral, alcançaram os maiores avanços na acessibilidade econômica. Já as nações com crises econômicas ou financeiras, incluindo Grécia e Venezuela, experimentaram as maiores quedas.
Em relação ao Brasil, o país melhorou sua posição no ranking e agora ocupa a 29ª posição (antes, o país ocupava a 31ª colocação). Segundo os pesquisadores do EIU, a performance está relacionada à maior resistência frente as flutuações dos preços globais de alimentos, especialmente pela ligeira melhora na renda do país e de sua população. Outro ponto a destacar é que outros países registraram queda em seu desempenho por problemas econômicos e sociais, impactando a segurança alimentar. Quando analisada apenas a América Latina, o Brasil também registra melhora ao ultrapassar o México e ocupar a segunda posição na região, ficando atrás apenas do Chile.
O Brasil foi bem avaliado principalmente por seu compromisso com padrões nutricionais e pela volatilidade da produção agrícola. No entanto, infraestrutura agrícola e PIB per capita ainda são os grandes desafios em segurança alimentar no país, aponta o estudo.
Mais informações sobre o país estão disponíveis no site
http://foodsecurityindex.eiu.com.