O projeto “CultivAção”, que tem por objetivo incentivar a qualificação profissional e sociodigital de jovens e adultos que moram e trabalham no campo, vai beneficiar comunidades do município de Juruena, localizada no Noroeste do estado de Mato Grosso. O município foi contemplado com o benefício que será destinado à projeto desenvolvido pela Associação de Mulheres Cantinho da Amazônia (AMCA). A ação foi o única aprovada pela Petrobras no edital de 2012 do Programa Petrobras Desenvolvimento e Cidadania.
De acordo com a assessoria do projeto, as ações estão voltadas para a capacitação em informática básica e profissionalizante para crianças e jovens em situação de desvantagem educacional e social. O projeto é realizado em quatros comunidades rurais da ragião: Assentamento Vale do Amanhecer, 13 de maio, Somapar e Vale do Canamã. Para a coordenadora da CultivAção, Lucinéia Machado, a expectativa é de capacitar aproximadamente 1.700 jovens e adultos buscando ampliar a Tecnologia Social Mulheres da Amazônia, desenvolvida pela entidade, que une alternativas econômicas com a conservação dos recursos naturais da Amazônia.
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O projeto que funciona no Assentamento Vale do Amanhecer, reúne cerca de 120 mulheres trabalhando na produção de biscoito e macarrão de castanha-do-Brasil, comercializado principalmente para a Conab, através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O produto é distribuído em instituições sócio-assistenciais e na rede pública de ensino da região Noroeste de Mato Grosso. Além dos produtos já produzidos na comunidade, á associação já estão diversificando os produtos, fazendo a conservação de legumes e doces variados, com apoio da implantação de 120 hortas.
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Para a coordenadora, a expectativa é que com esse projeto mais pessoas possam aprender as técnicas de produção dos alimentos derivados de castanha, conservas de legumes e doces variados, ganhando uma oportunidade de se qualificar para o mercado de trabalho. “A qualificação e oportunidades de emprego e renda são uma forma eficiente de evitar que jovens entrem para a marginalidade”, aponta.
A AMCA já havia sido contemplada com o Prêmio de tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil anteriormente.