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Domingo, 28 de abril de 2024

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MT é o mais prejudicado por restrição de pulverização

Foto: Reprodução / Ilustração

MT é o mais prejudicado por restrição de pulverização
A restrição de pulverização aérea de lavouras com agrotóxico trará grandes prejuízos a Mato Grosso, que tem a maior frota de aeronaves para os fins. A nova medida permite que apenas uma única aplicação seja efetuada na lavoura de soja, por exemplo, num prazo de 20 dias até o dia 1º de janeiro de 2013.

Entretanto, segundo a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, as empresas que operam no estado o fazem entre novembro e março. Já para safra de algodão, somente ocorre de janeiro até o final do mês de maio. Assim, as agências somente vão poder trabalhar por quarenta dias.

Com estes prejuízos não só em MT, mas também em outras regiões, o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola já declarou que pretende se reunir com o Ministério da Agricultura para discutir o tema e estuda até mesmo recursos jurídicos para contestar a decisão do governo.

"A aviação agrícola é regulamentada por lei, tem que respeitar uma série de normas e está sujeita à fiscalização, enquanto a pulverização terrestre não está sujeita a estes controles", afirmou Nelson Antônio Paim, presidente da entidade.

O setor emprega atualmente sete mil pessoas e segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no país operam duzentas e vinte e oito empresas com uma frota total de 1.725 aeronaves. Entre os números, destaca-se que 12,3% das agências estão em Mato Grosso, num total de 28, sendo ainda que a maior frota concentra-se aqui.

O estado com maior concentração das empresas é o Rio Grande do Sul (PR), seguido por São Paulo (SP), MT, Paraná (PR), Goiás (GO). Quanto ao número de aviões agrícolas, após MT, inverte-se um pouco a posição, e vem RS, SP, GO e PR com, 22,1%, 14%, 11,9% e 7,2% respectivamente.
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