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Sábado, 20 de abril de 2024

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Governo testa chip que acelera liberação de cargas nos portos e que deve economizar R$ 60 milhões

Foto: Reprodução - Ilustração

Governo testa chip que acelera liberação de cargas nos portos e que deve economizar R$ 60 milhões
O governo federal, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estuda o uso de um lacre eletrônico em cargas de carne bovina (somente no Porto de Santos) e de carne suína (somente no Porto dos Navegantes) que promete revolucionar o mercado. Além de acelerar a liberação de cargas nos portos, e economizar algo em torno de R$ 60 milhões para as empresas exportadoras de carne com energia elétrica, o chip – idealizado em parceria com a iniciativa privada, busca, acima de tudo, agilizar o trâmite burocrático para liberação de contêineres nos portos brasileiros.

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Batizado de Canal Azul, e com expectativa para entrar no mercado dentro de um ano, o projeto tem sido avaliado nos portos de Santos, em São Paulo, e dos Navegantes, em Santa Catarina. "Nas próximas semanas, vamos colocar em funcionamento um terceiro projeto piloto desse sistema no Porto de Paranaguá, no Paraná", explicou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade.

Segundo a assessoria do Mapa, o processo começa ainda na indústria. O contêiner é lacrado com um chip identificador enquanto um funcionário da empresa cadastra informações sobre a carga no Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). O trâmite também possibilita avaliar se o contêiner foi violado.

“Assim que a mercadoria chegar ao porto, todo o processo burocrático já terá sido realizado. Isso possibilitará conferir mais rapidamente as informações”, destacou o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Ênio Marques. Inicialmente o experimento está sendo adotado apenas para carregamentos de carne bovina e de carne suína.

Economia de tempo e dinheiro

Quando o sistema for implementado por todas as empresas exportadoras de carne, a previsão é que o setor privado economize anualmente cerca de R$ 60 milhões apenas em gastos com energia elétrica nos portos. O Brasil envia para o mercado internacional cerca de 200 mil contêineres de carne por ano.

A diferença de tempo entre o despacho tradicional da carga (com documentação impressa) e a com chip chega ser de quatro dias, dependendo do volume de atendimentos.
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