A pecuária mato-grossense deve chegar ao ano de 2022 com uma redução de 19% das áreas de pastagens em relação à quantidade atual, o que representa uma perda de 4,5 milhões de hectares de pastos, de acordo com levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Para Luciano Vacari, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a base deste processo é a transferência de áreas da pecuária para a agricultura.
A criação bovina, no entanto, não deve exatamente perder toda essa área, pois o que poderá ocorrer com mais frequência com o passar dos anos é a integração lavoura-pecuária.
José Bernardes, presidente da Acrimat, comenta que, com o impedimento de abertura de novas terras, a produção de grãos precisa aproveitar áreas que já existem.
Para se produzir cada vez mais em menos espaço, tanto na agricultura quanto na pecuária, é necessária muita tecnologia e o fator limitante nesse contexto é a renda, já que tecnologia custa caro ao bolso do produtor.
Bernardes ainda pontua que a integração-lavoura pecuária, que é um processo bastante interessante e de conceito simples, é muito mais complicado na prática. “Tem que ter aptidão da terra e do dono da terra”, comenta.
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