Um consórcio internacional de pesquisadores de 31 instituições, encabeçado pela Universidade da Geórgia nos Estados Unidos, conseguiu rastrear a primeira sequência "padrão ouro" do algodão. Na edição de 20 de dez. da publicação científica Nature, a equipe de pesquisa apresentou o primeiro rascunho de alta qualidade do genoma mais simples do algodão— cientificamente conhecido como Gossypium raimondii.
A equipe também comparou o genoma da sua espécie ancestral a diversos outros conjuntos de dados sobre o algodão, contribuídos pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Os resultados permitiram que os pesquisadores rastreassem a evolução do algodão ao longo de milhões de anos desde as plantas ancestrais até às espécies domesticadas hoje ligadas à produção têxtil.
Além dos tecidos, o algodão é também uma cultura de interesse para os pesquisadores de bioenergia já que o fio do algodão é composto de mais de uma dúzia de espirais de celulose, uma biomassa alvo para a produção da próxima geração de biocombustíveis.