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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Brasil está prestes a obter primeira Indicação Geográfica para azeite de oliva

Se a Indicação Geográfica (IG) for conferida, será o primeiro registro de origem de azeite no Brasil e na América Latina. Para viabilizar a marca, uma série de ações estão em curso com a participação de técnicos especializados das Superintendências Federais de Agricultura dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Foto: Reprodução

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Produto tradicional em regiões do planeta como Europa e Oriente Médio, o azeite de oliva pode ganhar um grande incentivo no Brasil. O país está prestes a obter o primeiro registro de origem de azeite, o que garantirá e ampliará o acesso a mercados internos e externos, além de possibilitar a organização da produção e a geração de emprego e renda aos produtores rurais.


Se a Indicação Geográfica (IG) for conferida, será o primeiro registro de origem de azeite no Brasil e na América Latina. Para viabilizar a marca, uma série de ações estão em curso com a participação de técnicos especializados das Superintendências Federais de Agricultura dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

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Entre os dias 20 e 22 de fevereiro, o grupo estará em Minas Gerais, mais especificamente no município de Maria da Fé, realizando o “Dia de Campo sobre Olivicultura” e também a visita técnica à região, campos de produção e produtores.

De acordo com Mapa, a partir dessas ações os técnicos terão respaldo para a emissão futura do documento de instrumento oficial de pedido de registro de origem junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

O processo de registro,indicação geográfica e denominação de origem para esse produto produzido nos Contrafortes da Mantiqueira foi iniciado pela Epamig e Assolive. A área geográfica do “Azeite dos Contrafortes da Mantiqueira”, é de cerca de 5.842.546 hectares aptos ao desenvolvimento da olivicultura e integra 184 municípios da região.

A região apresenta características edafoclimáticas aspectos socioeconômicos adequados para a produção de azeitona de mesa e de extração de azeite, através de um sistema de certificação e controle da qualidade.

Em 2010, o Brasil importou cerca de 50 mil toneladas de azeite. Em 2012 foram processadas no Núcleo Tecnológico EPAMIG Azeitona e Azeite 25 toneladas de azeitonas, permitindo a extração de 3.200 Kg de azeite. Segundo a Assoolive, a produção estimada para 2015, nessa região, é de 800 toneladas de azeite, o que equivale a 1,6% da importação brasileira em 2010.
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