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Domingo, 24 de novembro de 2024

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Eficácia e mais renda

Soja Livre chega ao 3º ano oportunizando mais renda

Foto: Renata Silva

A soja não geneticamente modificada ou livre de transgênicos e seus derivados é mais valorizada no exterior

A soja não geneticamente modificada ou livre de transgênicos e seus derivados é mais valorizada no exterior

Visando suprir a necessidade dos produtores que buscam mais opções e maior diversidade de cultivares de soja convencional, apostando na produtividade e rentabilidade do produto e com entendimento de que investir em tecnologia é o meio mais rápido e eficaz para atingir melhores resultados na lavoura, foi criado em Mato Grosso o ‘Programa Soja Livre’, que já está na sua 3ª edição.


Até o fim da próxima década Brasil deverá tornar-se o maior exportador mundial de soja
Embrapa apresenta tecnologias e cultivares de soja no Bela Safra 2013

O programa, resultado de parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não-Geneticamente Modificados (Abrange), amplia a oferta de cultivares convencionais para Mato Grosso e estimula um tipo de produção que atenda o mercado de soja não geneticamente modificada.

Os resultados de campo do Programa Soja Livre demonstram que as opções de soja convencional possuem alta produtividade, boa sanidade e são adaptadas às condições do Estado. O programa disponibiliza em seu site publicação onde são apresentadas a caracterização básica e as indicações de uso de cada cultivar.

“Já estamos no terceiro ano do programa e o número de parceiros só tem crescido”, relata o diretor comercial da Cooperativa de Desenvolvimento Agrícola (Coodeagri), José Henrique Hasse.

Parcerias

Por meio de desenvolvimento e fortalecimento de parcerias com mais de 20 empresas e entidades como Amaggi, Fundação Cerrados, Caramuru, Imcopa, Fundação Triângulo, TNG, UFU, Sementes Ipiranga, CTPA, Dalcin Consltoria Agrpecuária, Goemil e outras, obtentoras de genética de soja, a oferta de sementes Não-GM foi ampliada.

Conforme informa o Programa Soja Livre, isto garante maior liberdade de escolha ao produtor, promovendo rentabilidade e produtividade em sua colheita. Mais do que isso, o produtor assume seu posto em um mercado diferenciado e altamente valorizado, se credenciando como um especialista.

Valorização

A soja não geneticamente modificada ou livre de transgênicos e seus derivados, como o Farelo SPC (Soy Protein Concentrate), lecitina, óleo demogado e refinado, rações, carnes e outros estão cada vez mais valorizados em todo o mundo, principalmente nos países da União Europeia e Ásia, como o Japão e Coréia do Sul.

Os consumidores desses países valorizam os alimentos livres de transgênicos fortalecendo assim esse mercado diferenciado e criando oportunidades de agregação de valor para todos os elos dessa cadeia produtiva da soja livre no Brasil.

Mercado

O Brasil, segundo maior produtor de soja do mundo e o primeiro na produção de soja livre de transgênicos, está organizado para produzir, segregar, rastrear e certificar toda essa produção de soja Não-GM para atender a crescente demanda mundial, através dos associados da Abrange.

Previsão do diretor de Políticas Globais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA,  na sigla em inglês), Mike Dwyer, aponta que até o fim da próxima década o Brasil, que já alcança o título de maior produtor mundial de soja, também deverá ser o maior exportador, ultrapassando os Estados Unidos. 

A afirmação foi feita por Dwyer durante a 12º edição do Show Safra, realizada nos dias 24 e 25 em Lucas do Rio Verde. “Nos próximos dez anos a China vai aumentar a importação de soja e, com a exportação crescente do Brasil, em uma década, haverá crescimento 64%”, informou o diretor.
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