A equoterapia é um método em que se utiliza o cavalo como recurso terapêutico em trabalho de equipe para desenvolvimento de pessoas autistas e hiperativas. Essa tipo de tratamento melhora a atenção, concentração, raciocínio, postura, equilíbrio e coordenação motora global.
O tratamento é realizado gratuitamente uma vez por semana pela rede municipal de ensino de Cuiabá e que ainda oferecendo condução para os alunos. Hoje, cerca de 800 crianças com necessidades especiais são atendidos pela Prefeitura, e tem sido motivo de satisfação pelos alunos, pais e profissionais responsáveis pela qualidade do acompanhamento e atendimento oferecido.
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Nos dias entre de 17 a 21 de setembro é a semana em que se comemora a “Luta da Pessoa com Deficiência”.
Desde junho deste ano, a Secretária Municipal de Educação com parceria do Haras Twinbrithes, vem ajudando crianças e adolescentes de baixa renda que possui autismo ou transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), cerca de trinta alunos foram beneficiados com esse tipo de tratamento.
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, de 2008, a TDAH (hiperatividade) não é considerado uma necessidade especial. Mas, a equipe de profissionais da SME se dedica para obter resultados positivos de alunos que têm este transtorno, que apesar d não se enquadrarem na modalidade de educação especial, não deixam de merecer uma atenção especial.
Resultado positivo
Familiares e alunos reconhecem a oportunidade oferecido pela Prefeitura, e sabem a importância de levar a serio o tratamento até o final, como relata o pai de uma aluna que tem autismo: “O processo de melhora é lento, mas já é possível notar que ela se sente muito melhor depois da equoterapia, ela gosta muito. Eu e minha esposa estamos achando muito bom porque o terapeuta acompanha a Maria Eduarda em cima do cavalo, faz atividades com jogos, e isso tá ajudando ela a se relacionar melhor com as pessoas”, ressalta o pai de Maria Eduarda de 8 anos, Ursolino Pereira Junior.
A mãe de Lucas Gabriel de 11 anos, que possui transtorno bipolar diz que o tratamento deixa seu filho mais calmo: “O Lucas é hiperativo e também tem transtorno bipolar. Quando ele vai pra equo, ele volta muito mais calmo. Ele faz na sexta-feira, e quando ele volta a gente percebe que ele está tranquilo, ele dorme praticamente o resto da tarde inteira. Tá sendo muito bom pro meu filho”, explica Renata Ribeiro Batista.
O custo de cada aluno para o tratamento de equoterapia é de R$ 250 por mês, e a intenção da parceria é que possa beneficias mais pessoas ao longo do tempo, mas pra isso é preciso ser bem planejado.