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Quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

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PARA DIFICULTAR ACORDO

Fávaro acredita em 'ação orquestrada' após Carrefour anunciar veto à carne do Mercosul

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Fávaro acredita em 'ação orquestrada' após Carrefour anunciar veto à carne do Mercosul
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, rechaçou as declarações do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, que anunciou na quarta-feira (20) a suspensão da compra de carnes do Mercosul. Na avaliação do ministro, a ação parece ser “orquestrada” pelas empresas francesas para dificultar a formalização do Acordo Mercosul–União Europeia, discutido durante reunião da cúpula do G20.


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“Me parece uma ação orquestrada de companhias francesas. Me parece que estão querendo arrumar um pretexto para que a França não assine e continue com a posição contra a finalização do acordo”, disse em entrevista à imprensa.

No comunicado divulgado nas redes sociais, o representante da Carrefour alega que a decisão é respaldada pelo “desespero e a indignação” dos agricultores franceses após o anúncio do acordo de livre-comércio entre os países. Além disso, ressalta um possível “risco de inundação do mercado francês com carne que não atende às suas exigências e normas”.

Em nota, o Ministério de Agricultura (Mapa) disse que não aceitará tentativas “vãs” de manchar ou desmerecer a qualidade e segurança dos produtos brasileiros. Além disso, o Mapa destaca que o país possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e que atua com transparência no setor.

“O rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo, mantendo relações comerciais com aproximadamente 160 países, atendendo aos padrões mais rigorosos, inclusive para a União Europeia que compra e atesta, por meio de suas autoridades sanitárias, a qualidade e sanidade das carnes produzidas no Brasil há mais de 40 anos”, diz trecho da publicação.

Conforme o Mapa, a postura adotada pela empresa influencia negativamente o entendimento de consumidores “sem quaisquer critérios técnicos” para justificar tais declarações.
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