O diretor executivo do Fórum Agro MT, Xisto Bueno, afirmou que não há estudos suficientes para comprovar que o herbicida glisofato tem relação direta com o aumento de câncer no país. Na Justiça tramita uma recurso para tentar banir o uso do produto no estado.
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Atualmente, o glifosato é um dos herbicidas mais utilizados nas lavouras do país. Pela Anvisa, ele é considerado pouco tóxico.
A substância atua no controle das plantas daninhas e dos restos vegetais de rotação de culturas além de auxiliar na decomposição de materiais orgânicos, contribuindo para a melhoria do solo a partir da reciclagem de nutrientes.
Recentemente, o glifosato está sendo apontado como um "facilitador" para o aumento do câncer. Um dos estudos que aponta uma correlação é da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Entretanto, o presidente do Fórum Agro MT afirmou que não há estudos suficientes que comprovem as acusações.
Uma Ação Civil Pública foi movida na Justiça para tentar banir o uso do glisofato no estado.
“Não há estudos científicos suficientes para basear a ação proposta na Justiça do Trabalho, e esse foi um dos motivos que embasaram fortemente a decisão de primeira instância para não dar ganho de causa para o MP”, afirmou Xisto Bueno.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Carlos Avallone, ainda comparou o uso do herbicida a uso de remédios.
“Em uma analogia simples, podemos comparar o uso do defensivo agrícola ao uso de remédios, que se usado na quantidade certa, na dose recomendada por especialistas, não tem problema nenhum. Inclusive, na última semana a Comissão de Meio Ambiente deu parecer contrário de forma unânime a um PL que tentava excluir o glifosato da produção em nosso estado”, complementou.