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Quinta-feira, 05 de dezembro de 2024

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Silvicultores de Mato Grosso não precisam mais de licença ambiental para plantio de árvores destinadas à extração de celulose

Foto: Kátia Pichelli

Silvicultores de Mato Grosso não precisam mais de licença ambiental para plantio de árvores destinadas à extração de celulose
O Governo Federal sancionou a Lei 14.876 que retira a necessidade do licenciamento ambiental para o plantio de florestas para extração de celulose. A Lei foi aprovada na última semana. Em Mato Grosso, uma das principais árvores utilizadas é o eucalipto.


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Florestas plantadas configuram uma cultura agrícola composta por árvores que são cultivadas especificamente para a produção de madeira legal, papel, celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e outros produtos florestais. 

Na lei também foi incluído a isenção do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA).  Entre as principais espécies de árvores usadas para extrair celulose estão a pinus e eucaliptos.

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de celulose, sendo o terceiro produto agrícola mais exportado do país, o que evidencia a relevância internacional da produção florestal. 

Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontam que em Mato Grosso já foram plantados mais de  129,26 mil hectares de eucalipto.

O eucalipto tem grande potencial para atender a demanda crescente de biomassa para as atividades já consolidadas.

Além da extração de celulose, o eucalipto tem sido utilizado em novas agroindústrias, principalmente as de etanol de milho que tem se instalado em Mato Grosso.
 
A construção e ampliação dessas usinas de etanol de milho vêm pautando esse novo ciclo de desenvolvimento.

Projeto de pesquisa

A Embrapa Agrossilvipastoril e Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta) lançou um projeto para testar 60 clones de eucalipto devido à alta na demanda pela espécie.

O objetivo é o de recomendar materiais mais adaptados e produtivos para as condições de clima e solo do estado. Com isso, espera-se reduzir os riscos na atividade florestal.

Serão instalados experimentos em cinco regiões de Mato Grosso, onde os clones serão testados em parcelas de 100 plantas.
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