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Domingo, 24 de novembro de 2024

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desmate na amazônia legal

Presidente da Aprosoja critica "injustiça" da Moratória da Soja em reunião por acordo entre produtores e exportadores

Foto: Reprodução

Presidente da Aprosoja critica
Produtores rurais e exportadores se reuniram na última semana em Cuiabá para discutir um acordo sobre a Moratória da Soja. O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Costa Beber, afirmou que o 'pacto' é uma injustiça com os produtores.


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Durante o  1° encontro do Grupo de Trabalho (GT), que ocorreu no dia 10 de abril, foi aberto um diálogo entre as instituições representativas do agronegócio. O debate contou com a participação da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) e da deputada federal Coronel Fernanda (PL).

O acordo envolvendo a Moratória da Soja foi criado em 2006 quando associações se comprometeram a não comercializar soja proveniente de áreas que tivessem sido desmatadas a partir daquele ano dentro da Amazônia Legal.

O presidente da Aprosoja afirmou que a conversa teve como intuito relatar os prejuízos que estão afetando os produtores rurais. Outra preocupação também ocorre devido à demora na atualização da lista vigente envolvendo a moratória.

"O produtor que tem parte da área embargada muitas vezes ele está penalizado em todo seu CPF e as vezes abrange o grupo familiar. Isso interfere diretamente no direito a propriedade e o que nós fizemos foi uma conversa para mitigar no curto prazo esses danos mas a entidade vai trabalhar sempre pela extinção da moratória da soja.", disse o presidente.

Ainda na reunião, Costa Beber afirmou que a Moratória da Soja é uma 'injustiça' com os produtores rurais.

"Nós vamos usar todas as ferramentas possíveis para acabar com essa injustiça feita com os nossos produtores até porque ela já causou muita injustiça e se fala na Moratória do Cerrado. Nós temos que extinguir essa Moratória da Amazônia antes mesmo que seja implementado a do cerrado", ressaltou.

De acordo com a deputada federal, Coronel Fernanda, a proposta é que produtos oriundos de áreas autorizadas sejam adquiridos, deixando de lado aquelas com problemas, medida que pode beneficiar produtores atualmente embargados.

"A Abiove assumiu o compromisso de responder até 12 de julho uma série de questionamentos levantados pelo setor produtivo durante a reunião. Um dos principais pontos em discussão foi a questão dos polígonos, onde atualmente 100% das propriedades com qualquer hectare desmatado após 2008 estão sendo bloqueadas ou impedidas de vender os seus produtos", pontuou.
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