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Sábado, 27 de abril de 2024

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ESTIMATIVAS DIVERGENTES

Presidente da Aprosoja volta a criticar Conab e diz que números da companhia vão atrapalhar geração de empregos

01 Fev 2024 - 17:59

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

Foto: Olhar Direto

Presidente da Aprosoja volta a criticar Conab e diz que números da companhia vão atrapalhar geração de empregos
O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Beber, voltou a criticar os números projetados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra de soja de 2023/2024. Lucas reforça que os achados da companhia estão defasados com relação aos levantamentos realizados pela própria Aprosoja e outras agências. 

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“A gente vê o governo federal falando em ajuda e nesse momento todo incentivo é bem-vindo, porém seria mais importante que a Conab tivesse números mais coerentes, principalmente com agências mais sérias, porque as próprias agências privadas mostram números menores, inclusive algumas mostrando números menores que a Aprosoja, onde que a gente já teria uma melhora nos preços da soja, não só para o Brasil, como mundial”, disse Lucas

“Se a gente tivesse hoje fazendo uma suposição da Conab revisar esses números para 147 milhões de toneladas, que ainda é um número muito alto, nós teríamos aí um ganho de R$ 15 sem dúvida no grão da soja, que representaria mais R$ 22 bi para a economia brasileira. Ou seja, esses números têm atrapalhado e muito, não só na renda do produtor, como vai atrapalhar na geração de empregos”, afirmou. 

No levantamento divulgado no dia 10 de janeiro, a Conab indicava uma safra de 155 milhões de toneladas, 0,4% superior à produção alcançada na temporada anterior. Por outro lado, pesquisa feita pela Aprosoja Brasil, junto com as demais Aprosojas, aponta para uma produção de 135 milhões de toneladas. 

Segundo Beber, Mato Grosso teve, em 2022, queda em torno de R$ 40 a 45 bilhões na receita. Ele afirma que essa baixa foi provocada pela baixa no preço das commodities como soja e milho. Para esse ano, ele diz que com a queda no preços das mesmas commodities, a diminuição da receita ficará na casa dos R$ 60 bilhões. 
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