Um levantamento sobre o incêndio que atingiu a unidade do frigorífico JBS, em Diamantino (181 km de Cuiabá), apontou um prejuízo de R$ 800 milhões entre produtos perdidos, estrutura e reconstrução. Apesar dos danos, foi informado que aproximadamente 1,4 mil funcionários serão mantidos pela empresa.
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Na manhã deste sábado (17), o deputado estadual Eduardo Botelho (UB) acompanhado do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD) e do ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, fizeram uma reunião com os empresários Wesley e Joesley Batista para realizarem um levantamento dos prejuízos.
"Saímos daqui com notícias boas. Foi confirmado pela diretoria da JBS que apesar de todas as dificuldades eles vão garantir o emprego de todos que estão aqui. Estamos planejando uma reunião com o governador para juntarmos esforços para ajudar esse grupo que está investindo em Mato Grosso", afirmou Botelho.
Botelho disse ainda que vai propor indicações para agregar valor à empresa e região, incentivando a fabricação de gelatina e o beneficiamento do couro.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) afirmou que o incêndio pode prejudicar a escala de abates bovinos em Mato Grosso já que a unidade de Diamantino recebe animais não só de áreas próximas da indústria, mas de grandes centros produtores principalmente da capital e seu entorno e da região noroeste e norte do estado.
"Num momento em que as indústrias em todo o estado estão a pleno vapor, se utilizando praticamente 100% da capacidade, a suspensão da operação nessa unidade certamente prejudicará ainda mais as escalas de abate em todo o estado", disse a Acrimat.
O CEO da companhia, Wesley Batista, apontou que em aproximadamente seis meses a unidade retomará os abates. A desossa será feita em outras unidades até a reforma da estrutura estar completa. Após certificação da empresa para o fornecimento ao mercado chinês, será ampliado a capacidade de abate de mil para 3.600 cabeças/dia.