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Domingo, 28 de abril de 2024

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Diretor da Fênix DTVM aponta caminhos para garantir sustentabilidade da atividade mineral

Foto: Assessoria

Diretor da Fênix DTVM aponta caminhos para garantir sustentabilidade da atividade mineral
O diretor da Fênix DTVM, Pedro Eugênio, apontou que os caminhos para garantir a sustentabilidade da atividade mineral são rastreabilidade, autorregulação e a importância da adoção das práticas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança). O setor é um dos mais relevantes do Brasil e tem o estado de Mato Grosso como um dos principais produtores de ouro do país. Os apontamentos foram feitos durante o 2º Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas: Desenvolvimento e Sustentabilidade, no painel sobre Sustentabilidade da Mineração.

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De acordo com o diretor, a Fênix DTVM é uma empresa genuinamente mato-grossense e uma das principais instituições financeiras comercializadoras de ouro do Brasil. Já a atividade de extração mineral é uma das mais relevantes economicamente sob a ótica da geração de emprego, do impacto social e ambiental positivo e da arrecadação para os cofres públicos.

Somente em 2022, a atividade de extração mineral, no Brasil, gerou aproximadamente R$ 7 bilhões como Compensação Financeira por Exploração Mineral (Cefem). Desse montante, 76% provieram do minério de ferro e 5,1% do ouro. Mato Grosso ocupa a terceira colocação entre os estados mais produtores do ouro, atrás somente de Minas Gerais e Pará.

A adoção de boas práticas impulsiona a mineração responsável em pequena e média escalas realizadas por cooperativa de garimpeiros e destinadas a atender as DTVM que atuam na compra e venda de ouro como ativo financeiro. 

“Basicamente, nós estamos ali no meio do caminho entre a extração mineral de pequena escala e o mercado de consumo de ouro. E nós, como instituição financeira, temos um papel na promoção da mineração responsável e precisamos atuar com boas práticas para estimular a produção responsável. Por isso, desde o início buscamos, através de um diagnóstico, saber de onde veio esse ouro, diligenciar a origem desse ouro, atuar com práticas regulatórias e estimular uma cultura positiva para a produção de ouro responsável para que possamos certificar a compra e venda desse ouro”, apontou Eugênio.

Segundo o diretor, a comercialização de ouro pelas instituições financeiras totalizou 28 toneladas durante o ano passado em todo o país. E como Mato Grosso figura entre os estados líderes na produção do minério, é fundamental que o Estado participe das discussões públicas envolvendo o setor.

“A mineração em Mato Grosso tem uma relevância muito grande. E, muitas vezes, ela é esquecida nas grandes discussões. Sobre o estado é sempre lembrado muito do agro e a mineração deixada de lado. Mas é importante ressaltar a essencialidade dessa atividade e a relevância econômica e social que ela tem para o Mato Grosso”, concluiu.

Além do especialista, o painel também contou com a participação do chefe do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), professor Giorgio de Tomi, o presidente do Instituto Somos do Minério, Roberto Cavalcanti Batista, o presidente da Cooperativa do Vale do Peixoto, Gilson Camboim, e o diretor executivo do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais (IBGM), Écio Morais.
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