O Produto Interno Bruto per capita de Mato Grosso foi o 3º maior PIB do Brasil. A informação foi divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com dados referentes ao ano 2020, o primeiro da pandemia. Segundo os dados MT, superou o Rio de Janeiro e manteve sua estabilidade.
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Conforme o levantamento divulgado no último dia 16, Mato Grosso se manteve estável e só ficou atrás de Mato Grosso do Sul (0,2%) e Roraima (0,1%) tiveram variações positivas no PIB, influenciados sobretudo pela Agropecuária. Nas demais 24 unidades federativas houve variações negativas, em 12 delas, abaixo da média do país (-3,3%).
Em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil atingiu R$ 7,6 trilhões. Houve quedas no PIB de 24 das 27 unidades da federação, estabilidade no Mato Grosso e variações positivas em Mato Grosso do Sul (0,2%) e Roraima (0,1%). Essas são informações das Contas Regionais 2020, elaboradas pelo IBGE em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA).
Já o Centro-Oeste foi a de menor queda em volume (-1,3%), influenciado pelo Mato Grosso do Sul (0,2%), Mato Grosso, que se manteve estável e Goiás e Distrito Federal, que apesar de registrarem queda, de 1,3% e 2,6%; respectivamente, tiveram variação em volume superior à média nacional.
Mato Grosso, que também se destacou em 2020 pelo desempenho da Agropecuária, avançou para a 12ª posição, ultrapassando o Ceará, que caiu para a 13ª posição. Mato Grosso do Sul subiu uma posição, para a 15ª, enquanto o Amazonas caiu para a 16ª, pois o primeiro elevou sua participação no PIB, de 1,4% para 1,6%, enquanto o segundo manteve-se com 1,5%, entre 2019 e 2020
Já na região Centro-Oeste, o Mato Grosso avançou 0,4 p.p., motivado pela Agropecuária, com aumento da produção e de preços da soja e dos cereais. Mato Grosso do Sul e Goiás avançaram 0,2 p.p. e 0,1 p.p., respectivamente, também com expansão em volume e alta nos preços na Agropecuária. Em Goiás, também se destacaram as Indústrias de transformação, em função da fabricação de produtos alimentícios e da fabricação de álcool. O Distrito Federal perdeu 0,2p.p., devido ao desempenho das Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados.
Apenas Unidades da Federação do Sudeste, Sul e Centro-Oeste apareceram entre os dez maiores PIB per capita do país. No Centro-Oeste, o Distrito Federal e Mato Grosso foram os que mais avançaram, entre 2002 e 2020, saindo da 11ª para a terceira posição. Mato Grosso do Sul subiu do oitavo para o quinto lugar no ranking. Goiás, caiu da 10ª, em 2002, para a 11ª posição, em 2020.
RJ cai da 3ª para a 6ª posição em PIB per capita, ultrapassado por MT, SC e MS.