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Sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Ministro da infraestrutura

Tarcísio reitera autorização para Ferronorte e comemora abertura de chamamento na próxima sexta-feira

Foto: Reprodução

Tarcísio reitera autorização para Ferronorte e comemora abertura de chamamento na próxima sexta-feira
O ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas reiterou que o Governo Federal não impedirá Mato Grosso de construir a Ferronorte de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde. Ele ainda comemorou a abertura do chamamento público na próxima sexta-feira (3), e afirmou que “tudo que se fizer de infraestrutura no estado de Mato Grosso é pouco”.


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Tarcíso se reuniu com os senadores Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PP) na última terça-feira (31). “O ministro vai nos ajudar no procedimento. Havia esse questionamento da possibilidade de que uma Medida Provisória impossibilitaria o Governo de Mato Grosso fazer com que de fato concretizasse esse sonho nosso. (...) Não haverá nenhuma intervenção por parte do Governo Federal para impossibilitar a ferrovia no nosso estado”, afirmou Jayme em vídeo publicado em suas redes sociais.

”Na verdade tudo que se fizer de infraestrutura no estado de Mato Grosso é pouco. A gente precisa prestigiar o produtor, aquele que veio do Sul, de todas as regiões do Brasil empreender com calo na mão, com a cabeça exposta ao sol, e que no final das contas fez esse grande estado. A gente vê com excelentes olhos a iniciativa do Estado de estender a Ferronorte. É um empreendimento importante que a gente já incorporou no nosso planejamento de transportes, então nada seria feito para criar obstáculos para esse empreendimento. Essa Medida Provisória vai tratar de autorizações em outras regiões do Brasil, e essa para nós é um assunto resolvido, teremos a ferrovia em Mato Grosso, cujo final do chamamento público acontece no dia 3 de setembro. Então a gente está vendo com bons olhos, tenho certeza que vai ser um grande empreendimento e vai contar com o apoio do Ministério da Infraestrutura”, garantiu Tarcísio.
 


“Isso contempla a luta história de Cuiabá com a ferrovia e a integração com a ferrovia chegando no nortão de Mato Grosso sob a liderança do senador Jayme Campo e também a inciativa do Governo do Estado e a Assembleia Legislativa de Mato Grosso, ou seja, todos unidos para esse projeto”, finalizou o senador Wellington.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), realiza nesta sexta-feira (3), às 9h, a sessão de abertura de propostas de empresas interessadas em obter autorização do Estado para implantação da primeira ferrovia estadual de Mato Grosso. A sessão será realizada no auditório da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). 

A seleção das empresas interessadas está prevista no edital de Chamada Pública para implantação da ferrovia, sob regime privado, lançado pelo governador Mauro Mendes no mês de julho, em uma iniciativa pioneira em Mato Grosso.

Crítica

Apesar de comemorar o compromisso de Tarcísio, Jayme criticou a edição do MP, durante reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado desta terça-feira (31). Segundo o senador, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, garantiu que o governo federal deixaria que o assunto fosse discutido no âmbito do Projeto de Lei do Senado 261/18, que trata do mesmo tema e está pronto para entrar na pauta de votações da Casa. Com o envio do texto pelo Executivo, no entanto, a CAE aprovou requerimento para que o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, devolva a matéria ao governo. 

“Precisamos reagir a esta tentativa de desmoralização do Senado, que deve defender o seu papel de legislar e discutir os temas mais importantes para o país, caso contrário seremos desmoralizados”, criticou Jayme. Ele também lembrou que a bancada mato-grossense, em companhia do governador Mauro Mendes, ouviu do ministro Ciro Nogueira a garantia de que o governo não editaria a matéria para que o tema fosse discutido pelos senadores no PLS 261. “O relator do projeto, senador Jean Paul Prates, zelosamente produziu seu parecer e o apresentaria nesta semana, mas traiçoeiramente a MP foi editada e enviada ao Congresso sem qualquer prévio aviso”, disse.
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