Mato Grosso atingiu a menor taxa de desocupação (9%) do Centro-Oeste no 2º trimestre deste ano, abaixo da nacional, que é de 14,1% no mesmo período. No ranking nacional, o estado é o oitavo com o menor indíce de desemprego. Apesar do marco, cerca de 162 mil pessoas ainda estão desocupadas em território mato-grossense. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgados nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas, em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).
De acordo com a pesquisa, a população do estado em idade de trabalhar estimada no 2º trimestre de 2021 era de 2,8 milhões de pessoas, desses projeta-se que 1,6 milhões estavam ocupadas. Neste período, a taxa de desocupação em Mato Grosso foi de 9%, um número estável e menor em relação ao primeiro trimestre, que registrou 9,9% de desocupação. Em relação ao mesmo período do ano de 2020, a diminuição foi de 1,2 pontos percentuais (10,2 % de desemprego no primeiro trimestre de 2020).
O nível de ocupação, por sua vez, cresceu 0,3 pontos percentuais, ao passar de 57,7% no 1º trimestre de 2021 para 58% no 2º trimestre. A população desocupada foi estimada em 162 mil pessoas, número que diminuiu em 19 mil pessoas (10,5%) em relação ao mesmo período do ano anterior.
Empregados no setor privado
A pesquisa do PNAD aponta também que o percentual de empregados do setor privado com carteira assinada era de 56,3%. Em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa.
Dentro da população ocupada, 29,6% estavam trabalhando por conta própria. Mato Grosso está na 16ª colocação no ranking de estados com maiores percentuais de pessoas trabalhando dessa forma, sendo o maior percentual no Amapá (37,7%). A taxa de informalidade, por sua vez, foi de 41,4% da população ocupada.
Rendimento Médio Real Mensal
Em Mato Grosso, o rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.425, sendo considerado estatisticamente estável no comparativo ao trimestre anterior e apontou queda de -6,7% em relação ao mesmo período de 2020.
A massa de rendimento real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas foi de R$ 3,9 bilhões, sem variações estatisticamente significativas na comparação com o 1º trimestre de 2021 e o mesmo trimestre de 2020.