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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Agricultura Familiar

QUEDA NA PRODUÇÃO

Devido à pandemia do coronavírus, valor da mandioca sobe 185%

Foto: Lucas Diego- Seaf

Devido à pandemia do coronavírus, valor da mandioca sobe 185%
O valor da saca de 50 kg da raiz de mandioca aumentou 185,7%, se comparado com o valor de maio. Naquela época, a saca era vendida a R$ 42, enquanto dados divulgados nesta terça-feira (27) apontam que o valor chegou a R$ 120, o mesmo praticado na semana passada. Seca prolongada, pragas e pandemia influenciaram na queda da produção, resultando, consequentemente a elevação da preço.

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Devido a alta dos preços locais, a grande maioria da mandioca consumida no estado é importada do Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás. Apesar do valor mais caro pela mandioca, os comerciantes da área têm evitado repassar o aumento para o preço final para o consumidor. A medida visa evitar o “sumiço” de consumidores após a pandemia, momento em que o comércio começa dar sinal de recuperação, explica a empresária Priscilla Sá, proprietária da Moinho Espeto.

"Subiu o arroz, a carne, o limão e agora a mandioca. Estamos segurando ao máximo reajustar esses aumentos nos nossos produtos para não espantar os clientes. A previsão junto aos nossos fornecedores é que no mês que vem o preço da mandioca recue e estamos contando com isso para mantermos os mesmos valores dos nossos espetos", comenta Priscilla Sá.

A elevação do preço da saca de mandioca se deu por diversos fatores como a seca prolongada, pragas e a pandemia do novo coronavírus. A redução da área plantada e queda da produção são outros fatores, como também o fato dos produtores familiares não possuírem condições para adquirir maquinários para a colheita.

"Além disso, para arrancar a mandioca do chão é preciso muita força, e a grande maioria dos produtores familiares não têm condições de adquirir maquinários para isso e estão acima dos 50 anos, tornando a colheita um serviço muito pesado, por ser algo que exige força", comenta a técnica de Desenvolvimento Econômico Social da Seaf, Doraci Maria de Siqueira.
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