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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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ESTOQUES EM RISCO

Concessionárias registram queda de 45% nas vendas em Mato Grosso

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Concessionárias registram queda de 45% nas vendas em Mato Grosso
Balanço da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostrou uma queda de 45,28% no comércio de veículos novos em Mato Grosso, no comparativo com o mesmo período do ano passado. A entidade alerta que o impacto do coronavírus no setor automotivo vai muito além da diminuição das vendas. Isto porque a redução das importações e a redução de produção de uma maior variedade de modelos também preocupam, porque colocam o estoque de peças e acessórios em risco.
 
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"Estamos com uma semana e meia de reabertura das lojas em Cuiabá, um de nossos maiores pontos de vendas, e o momento é de avaliar estoques e alternativas não para recuperar vendas, mas para manter as lojas em funcionamento. Ainda é muito difícil falar sobre como será a retomada. A situação das concessionárias é bastante crítica. Vamos avaliar os estoques que normalmente duram no máximo 60 dias", avaliou Paulo Boscolo, diretor da Fenabrave - Regional Mato Grosso.
 
Conforme a Fenabrave, em abril deste ano foram emplacados 5.173 veículos em Mato Grosso. Já em abril de 2019 foram emplacados 9.453 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, implementos rodoviários e outros.
 
Comparando abril de 2020 com abril do ano passado, a redução é alarmante para o setor. Ocorreu queda relevante nas vendas em todos os segmentos. No segmento de automóveis e comerciais leves a queda é de 40,75%. Para caminhões e ônibus, a baixa é de 52,39%. Para motos, o percentual de redução é de 50%. O segmento de implementos rodoviários caiu 34,43%.   
 
Na opinião de Boscolo, o mês de maio será decisivo para reavaliar as projeções do ano e para o empresário já ter ideia de todos os reajustes que terá de fazer para manter a operação das lojas com o menor custo possível.
 
"Nesse primeiro momento, as concessionárias priorizaram a folha de pagamento e contratos com fornecedores, cortando tudo que deixa de ser essencial na operação. Ações governamentais são poucas e de mínimos impactos. Junto às montadoras, cada uma com sua política, o setor teve alongamento de prazos para pagamento do estoque, por exemplo, o que não nos parece suficiente", explicou.
 
 
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