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Quarta-feira, 16 de outubro de 2024

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Quando pronto, VLT deverá gerar 600 empregos; operador pode ganhar mais de R$ 3 mil

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Quando pronto, VLT deverá gerar 600 empregos; operador pode ganhar mais de R$ 3 mil
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) deverá gerar 600 empregos diretos. A estimativa é do secretário-adjunto do VLT, José Picolli. O número engloba todos os cargos necessários para a operação do novo modal. Muitas destas vagas serão criadas no Centro de Manutenções, que fica localizado ao lado do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá).


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“Aqui, nós estimamos que deve criar 600 empregos diretos e 1.800 indiretos. Por isso nós lutamos tanto para implantar este modal aqui. Além de melhorar o transporte coletivo, também estará dando renda para muitas famílias. É praticamente uma cidade que nós temos no Centro de Manutenções”, disse o secretário em entrevista ao Olhar Agro & Negócios.
 
Além disto, o secretário ainda disse que os trabalhadores deverão ter bons salários: “Para se ter uma ideia, quando implantamos o VLT no Rio de Janeiro, um operador ganhava cerca de R$ 3 mil. Isso há alguns anos já”, finalizou.
 
“Aqui [no Centro de Manutenções] temos uma área de 64 mil m². Para ter uma ideia, o do Rio de Janeiro tem 15 mil m². Tem um local para guardar os trens, a oficina para que possa ser dada manutenção. É uma cidade que temos aqui, que irá gerar muitos empregos para a população”, acrescentou o secretário.


 
VLT
 
As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) tiveram início em 2012, com previsão de conclusão em março de 2014, três meses antes da Copa do Pantanal Fifa 2014, tendo Cuiabá como uma das sedes – quatro jogos foram realizados na Arena Pantanal José Fragelli. Alegando não ter recebido por parcela considerável do que já havia realizado, o Consórcio VLT paralisou as obras em dezembro de 2014.
 
Após a posse, o governador Pedro Taques determinou auditoria nas obras e no contrato do Consórcio VLT. Constatou-se superfaturamento e falhas pontuais, como a aquisição antecipada das locomotivas e vagões do VLT supostamente por causa de um período de baixa do dólar.
 
Em fins de 2015, por determinação do juiz Ciro Arapiraca, da Seção Judiciária de Mato Grosso, houve a retomada das conversações do governo com o Consórcio VLT, para que as obras pudessem ser concluídas. Após a delação premiada de Silval Barbosa, revelando que houve corrupção, o contrato foi rompido. No início, o valor do projeto foi fixado em R$ 1,447 bilhão.
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