Após sete anos sem funcionamento, o Frigorífico Pantanal será reaberto este mês e deverá gerar 600 empregos diretos em Várzea Grande. O governador em exercício, Carlos Fávaro, esteve no lançamento do projeto, na segunda-feira (7), e atribui a competitividade do setor à redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de serviços) para a saída do gado em pé. Depois disso, em poucos meses, vários empreendimentos reabriram no estado, como Nova Xavantina e Mirassol d´Oeste.
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Fávaro falou sobre as dificuldades que o setor atravessou nos últimos meses com a realização da Operação Carne Fraca e da delação da JBS e lembrou a inauguração de novas plantas. "Agora comemoramos Pontes e Lacerda e Várzea Grande. Em breve, novas plantas também serão reabertas em Juruena e Nova Monte Verde. Vamos continuar atentos para ouvir as demandas e fazer com que a nossa agropecuária fique cada vez mais competitiva, pois é o setor que alavanca a economia do estado.”
De acordo com o diretor do Frigorífico Pantanal, Luiz Antônio Freitas, a unidade está sendo preparada há mais de um ano. Inicialmente, serão gerados 600 empregos diretos, contudo, a capacidade da empresa é de até 800 vagas. A previsão de abate é de 700 cabeças/dia. "Queremos agradecer o empenho da Prefeitura de Várzea Grande e do governo do estado por nos apoiar nesse retorno", afirmou o empresário.
Ele explica que a meta é exportar para todos os mercados, inclusive, os funcionários foram treinados para realizar o abate halal (método de abate bovino islâmico). "Reativamos com uma indústria moderna e produtos elaborados. Esperamos trazer muito orgulho para Várzea Grande e Mato Grosso". Durante o evento, o presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Jorge Pires, afirmou que os pecuaristas estão prontos para garantir matéria-prima.
O evento aconteceu na sede do Sindicato Rural de Cuiabá, no Parque de Exposições, e também contou com a presença do senador Cidinho Santos, o secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Jaime Campos, o presidente da Nelore MT, Mário Candia, o presidente do Indea-MT, Guilherme Nolasco, além de pecuaristas e empresários.