Mato Grosso enviou para a linha de abate em outubro aproximadamente 286 mil cabeças de bois. O volume é o maior desde outubro de 2014, quando em torno de 330 animais machos foram levados aos frigoríficos. Ao todo 400,10 mil animais foram enviados para o abate no Estado, dos quais 27,39% eram fêmeas.
As 400,10 mil cabeças de gado enviadas aos frigoríficos mato-grossenses em outubro é 5,01% a mais que as 381,01 mil cabeças de setembro, porém inferior as 402,3 mil do mês em 2015 e as 496,5 mil de outubro de 2014.
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Dos 400,10 mil animais enviados para o abate os machos, segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), somaram 286 mil cabeças. O volume supera as cerca de 280,2 mil cabeças de outubro do ano passado de machos destinadas para o abate.
"Essa predominância de machos no abate deve-se ao fato de que grande parte das entregas de confinamentos é programada para essa época do ano, e como estes têm preferência por engordar machos (devido a questões zootécnicas), a escala dos frigoríficos acaba preenchendo-se com estes animais", explica o Imea.
O Imea pontua que a chegada das chuvas nesta reta final de ano pode trazer alterações no último bimestre de 2016 com mais fêmeas nos ganchos.
Em termos de utilização da capacidade industrial instalada das plantas com Serviço de Inspeção Federal (SIF) em Mato Grosso, o percentual apresentou salto de 40,45% em setembro para 42% em outubro. O percentual é ainda superior a agosto com 39,16%, porém inferior aos 43,44% de fevereiro e 42,89% de maio.