A produção industrial em Mato Grosso cresceu 9,9% em 2016, até julho, enquanto no Brasil caiu 8,7%. Dos 14 Estados pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apenas seis apresentaram expansão na produção. Maior recuo foi constatado no Espírito Santo de 22,4%.
Em julho a produção industrial mato-grossense apresentou expansão de 3,1%, em comparação com julho de 2015. No acumulado dos últimos 12 meses o saldo positivo é de 9%.
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Segundo o IBGE, o avanço de 9,9% em 2016 no setor industrial frente a igual período do ano anterior foi proporcionado por três dos seis segmentos investigados pela pesquisa.
"A principal contribuição positiva sobre a média global da indústria foi verificada no setor de produtos alimentícios (13,8%), impulsionado, especialmente, pela maior fabricação de carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, rações e outras preparações utilizadas na alimentação de animais, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto", pontua o relatório do IBGE.
Outros impactos positivos no setor industrial mato-grossense foram constatados no segmento de produtos químicos (23,4%), especialmente da fabricação de adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) e com fósforo e potássio (PK), além do setor de bebidas (4,1%), mais precisamente de cervejas e chopp.
“Por outro lado, as influências negativas mais importantes sobre o total da indústria vieram das atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,1%) e de produtos de minerais não-metálicos (-9,6%), pressionadas, principalmente, pela menor fabricação de álcool etílico, na primeira; e de cimentos “Portland” e massa de concreto para construção, na segunda”, revela o IBGE.
Brasil
No Brasil a queda no acumulado do ano, até julho, foi de 8,7% e nos 12 meses 9,6%. No comparativo de julho com o mês no ano passado recuo de 6,6%.
O Espírito Santo é o que maior decréscimo apresenta na produção de 22,4% em 2016 e de 16,5% no acumulado dos 12 meses. Pernambuco e o Amazonas surgem em seguida com 15,7% e 15% de retração em 2016, até julho.
Já o melhor desempenho no ano foi constatado no Pará de 10,2%.